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quinta-feira, 31 de março de 2016

Pistoleiro e sequestrador "some" misteriosamente do presídio

Paulo Victor pistoleiro
Paulo Victor fugiu na CPPL I, em Itaitinga, no dia 21 último e a Polícia não foi informada do fato
A fuga de um bandido considerado de altíssima periculosidade volta a comprometer a Secretaria da Justiça e da Cidadania do Ceará (Sejus), responsável pela administração do Sistema Penitenciário. Pistoleiro, assaltante e seqüestrador, Paulo Victor Lopes Monteiro “desapareceu” de uma unidade penal localizada na Região Metropolitana de Fortaleza e o fato vinha sido omitido às autoridades de Inteligência Estadual.
Paulo Victor tem uma longa ficha de crimes que inclui um duplo caso de pistolagem ocorrido no dia 20 de setembro de 2011 na cidade de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, no Sul do Ceará (528Km da Capital), quando foram mortos, a tiros de pistola,  o vereador e então secretário de Governo daquele Município, Amarílio Pequeno da Silva, 52 anos; e o policial civil aposentado José Alves Bezerra, o “Dedé Bezerra”. O fato ocorreu em plena praça pública.
O criminoso, que também participou de um seqüestro em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e está condenado a mais de 30 anos de prisão, “sumiu” da Casa de Privação provisória da Liberdade Um (CPPL I), na madrugada do último dia 21. A fuga dele e de mais cinco detentos, porém, só foi descoberta no dia seguinte. Ainda assim, a Secretaria da Justiça tentou encobrir o fato. Antes negá-lo perante as autoridades da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Somente nas últimas horas, setores da Polícia Civil puderam confirmar a nebulosa fuga de Paulo Victor, que é filho de um coronel da Reserva da Polícia Militar.
A Sejus nada informa sobre o caso. Enquanto o órgão se mantém silente sobre o assunto, boatos nos bastidores do Sistema Penal e da própria Segurança Pública revelam que a fuga, na verdade, se deu pela porta da frente do presídio e não através de um suposto túnel, como foi noticiado. 
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Chuva de 123 milímetros causa transtornos na manhã desta quinta-feira em Fortaleza

Santos Dumont 2
Viaduto na Avenida Santos Dumont. Local ficou alagado e carros tiveram pane de motor
Odilon Guimarães
Avenida Odilon Guimarães, em Messejana, também foi tomada pelas águas
Fortaleza amanheceu sob forte chuva, iniciada ainda no começo da madrugada. O resulta foi o previsto, ruas e avenidas alagadas, trânsito complicado com semáforos em pane, além de transtornos principalmente para os usuários do sistema de transporte coletivo.
Nas áreas consideradas de risco, como em zonas à beira de rios e lagoas, a situação também foi difícil e a Defesa Civil foi mobilizada para vários casos.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia do Ceará (Funceme), foram registrados 123 milímetros de chuva na Capital.  Na Região Metropolitana houve também transtornos, como um alagamento na rodovia CE-040, na altura do Posto de Fiscalização do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), em Aquiraz.
Em Fortaleza, um alagamento retardou a passagem de veículos na Avenida Santos Dumont, na alça do viaduto que dá acesso à Avenida Engenheiro Santa Júnior, no bairro Papicu, zona Leste da cidade. Uma árvore caiu no canteiro da Avenida Valdemar Holanda, no bairro João XXIII.
Houve alagamentos e transtornos para motoristas em avenidas como Santo Dumont, Osório de Paiva, Heráclito Graça, Júlio Abreu, José Bastos, Antônio Sales, Washington Soares, Odilon Guimarães e Perimetral.
No Centro, algumas ruas como Floriano Peixoto, Barão do Rio Branco, São Paulo e na Avenida Duque de Caxias houve também alagamentos. Algumas lojas na zona central ficaram parcialmente inundadas.
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Agente da PF reage a assalto em Juazeiro e mata bandido. Em Paraipaba, pistoleiro foge após reagir à prisão e atirar em policial civil

PF 10
Em duas ocorrências  registradas nas últimas horas, dois policiais sofreram atos de violência no Ceará. Um agente da Polícia Federal foi atacado por bandidos e, numa troca de tiros, matou um deles, em Juazeiro do Norte. Em Paraipaba, outro tiroteio deixou um inspetor da Polícia Civil gravemente ferido na madrugada de hoje.
O caso em Juazeiro do Norte (528Km da Capital) ocorreu por volta das 20 horas de ontem, quando o agente da PF (identidade preservada) chegava a um supermercado localizado na Avenida Aílton Gomes. Quando descia do carro, foi atacado por três criminosos. Um deles teria ordenado ao agente que passasse para o banco traseiro, levantando a suspeita de que o trio estaria disposto a realizar um seqüestro-relâmpago.
Armado, o “federal” reagiu e atingiu um dos criminosos com um tiro na cabeça. O bandido ainda chegou a ser atendido no local por uma equipe do Samu, mas não resistiu. Outro assaltante recebeu um tiro na perna e foi detido. O terceiro fugiu. Logo em seguida, o agente da PF se apresentou espontaneamente na Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, onde foi ouvido e liberado.
Outro caso
Já em Paraipaba (115Km de Fortaleza), um tiroteio deixou um inspetor da Polícia Civil ferido. O caso ocorreu por volta de 6h10, quando policiais do Departamento de Polícia do Interior Norte (DPI-Norte) e militares do Destacamento da PM de Paraipaba tentaram cumprir um mandado de prisão preventiva  contra o pistoleiro Davi Paulino dos Santos, foragido da Comarca de Paragominas, no Pará.
A casa onde o bandido estava morando, no Centro de Paraipaba, foi cercada por cinco policiais (três civis e dois PMs). Mesmo assim, Davi disse que não se entregaria e, logo, passou a atirar contra os agentes da Segurança Pública. O inspetor Cláudio recebeu um tiro no abdome e foi socorrido pelos colegas, estando no IJF-Centro neste momento. Já o pistoleiro acabou baleado no rosto, mas fugiu em uma Hilux prata e não foi, ainda, localizado.
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Vídeo mostra homem ameaçando atear fogo em juíza no Fórum Butantã



Um homem de 36 anos foi preso em flagrante na tarde de ontem após invadir o Fórum Regional do Butantã, na zona oeste, e manter a juíza Tatiana Moreira Lima, responsável pela Vara da Violência Doméstica do fórum, refém e tentar atear fogo nela.

O plano dele, segundo a polícia, incluía explodir o prédio e se suicidar.

Por volta das 14h, Alfredo José dos Santos invadiu o fórum correndo pela saída do prédio, sem passar pelo detector de metais e a segurança, com uma bolsa cheia de garrafas com produtos inflamáveis, entre eles gasolina e um intermediário de querosene e óleo diesel.

O homem subiu as escadas ateando fogo no prédio. Um segurança chegou a atirar, mas acertou a parede. Logo depois, Santos entrou na sala da juíza. Segundo a polícia, ele jogou gasolina em si e em Tatiana. Ele seria julgado ontem por ter agredido a então mulher em 2013.

Resposta

Alfredo José dos Santos afirmou em depoimento, segundo a polícia, que invadiu o fórum por causa de um processo de agressão contra sua então mulher, em 2013.

Ele disse acreditar que perdeu a guarda do filho por causa da juíza.
Ao ser abordado por jornalistas, Santos afirmou que não se arrependia do ataque e que faria novamente.

Segundo a polícia, Santos disse que houve fraudes processuais e que não podia permitir que destruíssem sua vida.

Ele ainda não tinha advogado, segundo a polícia.

Via YouTube

Governo notifica empresas sobre cobrança de web por pacote de dados



Modem ADSL, de banda larga (Foto: Reprodução)

O Ministério da Justiça deu dez dias para que as operadoras Vivo, Oi e Claro deem esclarecimentos sobre a suposta intenção de oferecer acesso à internet fixa somente por meio de pacote de dados, como ocorre com a internet móvel. Hoje, o serviço é cobrado de acordo com a velocidade contratada. Órgãos de defesa do consumidor apontam a possibilidade de que a cobrança da banda larga passe a ser feita por uma cota mensal e limitada.

As empresas foram notificadas em 23 de março pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça (veja ao final desta reportagem o posicionamento de cada uma). Segundo a diretora do órgão, Lorena Tavares, a pasta quer entender os interesses das operadoras. “A ideia é compreender qual a motivação técnica da mudança para que possamos construir nossa posição sobre o assunto.”

Caso as empresas ignorem o pedido de esclarecimentos, elas correm risco de ser multadas. Se for identificada “conduta lesiva”, em último caso, podem sofrer processo administrativo. “A gente espera postura absolutamente colaborativa [das empresas] com as autoridades e que prestem todos os esclarecimentos necessários para que se compreenda o que está sendo feito”, reforçou a diretora.

Entidades de defesa ao consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) é um dos órgãos que participam do grupo de trabalho que apura o assunto desde dezembro do ano passado. Também fazem parte procuradores do Ministério Público Federal, representantes dos Procons do país e defensores públicos de São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao G1, o instituto adiantou que pretende entrar na Justiça caso as empresas não se expliquem ou deem respostas “insatisfatórias”. Segundo o pesquisador em telecomunicações do Idec, Rafael Zanatta, a previsão de que as empresas cancelem a conexão de quem ultrapassa um limite de franquia vai contra o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor.

Os textos determinam que aumentar o preço de um serviço sem justa causa é considerado prática abusiva. Também apontam que só é possível desconectar um usuário da internet caso ele esteja com as contas em atraso, afirmou Zanatta.

“Não há argumento técnico que demonstre a necessidade de dar menos dados para clientes de banda larga fixa. Não houve um estudo por parte das empresas mostrando aumento da demanda e incapacidade de oferecer um serviço razoável para supri-la”, continuou o pesquisador do Idec.

Na visão dele, as operadoras buscam “segmentar os clientes por capacidade de compra”. Ele diz que em um primeiro momento as empresas quiseram cobrar em função do perfil de usuário – quanto mais “pesados” os serviços utilizados (como vídeos online), mais caro ficaria o pacote. Segundo Zanatta, a iniciativa foi barrada porque infringia o Marco Civil da Internet.

A lei determina que as empresas devem tratar qualquer pacote de dados da mesma forma, “sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação”. “No momento em que as companhias perderam a batalha, tiraram da manga a carta da franquia de dados porque existe um vazio regulatório. Agora se uma pessoa for usuária frequente do Netflix, por exemplo, terá de pagar a mais por isso”, declarou o pesquisador.

Investigações no MP

No dia 19 de março, o G1 revelou que o Ministério Público do Distrito Federal também pediu explicações às companhias. Na opinião do promotor Paulo Binicheski, que apura o caso, a investigação é de caráter nacional e “revela a intenção das empresas em alterar a sistemática da cobrança de acesso a internet residencial”.

Segundo ele, as empresas manifestaram desejo de praticar a nova regra já em dezembro. “O usuário normal que usa Netflix, por exemplo, poderá ser onerado demasiadamente. Ou compra pacotes adicionais ou será excluído do serviço.”

Nos questionamentos, o promotor Paulo Binicheski cita um trecho do contrato da Vivo. O texto diz que a franquia será “promocionalmente” ilimitada até 31 de dezembro de 2016. Após esta data, “poderá ocorrer o bloqueio ou redução da velocidade”. O limite mensal de consumo varia entre 10 GB e 130 GB, dependendo da velocidade da banda larga contratada (de 200 kB/s a 25 MB/s).

Veja o que dizem as empresas

Vivo

A Telefônica Vivo informou que, desde o dia 5 de fevereiro passado, o serviço Vivo Internet Fixa (ex-Speedy, que utiliza a tecnologia ADSL) passa a prever a criação de franquia de consumo de dados. Os usuários ADSL que compraram o serviço antes dessa data mantêm as condições contratuais já existentes, segundo a empresa.

"Promocionalmente, não haverá cobrança pelo excedente do uso de dados até 31 de dezembro de 2016. À medida que isto vier a ocorrer no futuro, a empresa fará um trabalho prévio educativo, por meio de ferramentas adequadas, para que o cliente possa aferir o seu consumo. A franquia de consumo de dados de internet fixa já é praticada hoje por alguns dos principais players de banda larga fixa."

Oi

"A Oi informa que atualmente não pratica redução de velocidade ou interrupção da navegação após o fim da franquia de dados de seus clientes de banda larga fixa, embora o regulamento de ofertas preveja a possibilidade."

Claro e Anatel

A Claro – que controla a NET – e a Agência Nacional de Telecomunicações não se posicionaram até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1

Geisy Arruda em novas fotos para a 'Sexy': 'Já frequentei suingue'


Geisy Arruda (Foto: Reproduçã/Divulgação)

'Cheguei a fazer sexo lá, naquela parte fechada onde só tem os buraquinhos. As pessoas viam, ouviam, mas não podiam participar', contou.

Bárbara VieiraDo EGO, em São Paulo
Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)
Geisy Arruda teve novas fotos de seu ensio para a "Revista Sexy" divulgadas nesta quarta-feira, 30, e mostrou uma prévia do que vem por aí. Ela é capa da edição de abril da publicação, que pretende explorar o resultado da cirurgia íntima feita há três anos. A loira, que ficou famosa ao ser hostilizada na faculdade usando um vestido rosa, também promete mostrar sua melhor forma. Na entrevista Geisy revelou que já frequentou casa de suingue.

Geisy também contou que a fama piorou sua vida sexual. "Piorou um pouco. Porque agora eu sinto nervosismo nos homens. E é muito complicado porque eles gozam rápido, ou brocham ou não sabem o que fazer. Tenho raiva disso", disparou.
“Já fui, mas acho que sexo é algo bem particular. É você e seu parceiro. Mas cheguei a fazer sexo lá, naquela parte fechada onde só tem os buraquinhos. As pessoas viam, ouviam, mas não podiam participar”, disse ela.
Geisy também reconheceu que gosta dos holofotes. "Sou extremamente exibicionista. Gosto de ser vista, notada e desejada. Faz bem para o meu ego. Fiz a revista por isso. Me faz um bem danado". A revista "Sexy" chega às bancas na próxima segunda-feira, 4.
Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)
Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)
Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)Geisy Arruda na revista Sexy de abril (Foto: Daniel Aratangy/ Revista Sexy)

Vacinas contra gripe H1N1 serão entregues a partir do dia 1º


A vacinação em campanha nacional contra a gripe A (H1N1) terá início no dia 30 de abril, porém, sexta-feira, dia 1º, a pasta começa a distribuir o imunizante aos estados. O calendário foi divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. A campanha nacional vai de 30 de abril a 20 de maio, mas, com a chegada do imunizante mais cedo, estados e municípios poderão antecipar a aplicação da forma mais conveniente. 
Segundo o Ministério da Saúde, nas três primeiras remessas, que vão de 1º a 15 de abril, os estados receberão 25,6 milhões de doses, o que corresponde a 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano. Desse montante, serão entregues 5,7 milhões de doses para o estado de São Paulo. Na capital paulista, oito pessoas morreram este ano em decorrência do vírus. No ano passado não houve registro de mortes.
A ocorrência da influenza A (H1N1) é maior no inverno. No entanto, a transmissão também pode ocorrer de forma acentuada no verão.
Os principais sintomas da gripe A (H1N1) são infecção aguda das vias aéreas e febre — em geral mais acentuada em crianças do que em adultos. Também podem surgir calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza e tosse seca, além de diarreia, vômito, fadiga e rouquidão.
A prevenção da doença é feita com regras básicas de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos com frequência. Também se deve evitar permanecer por muito tempo em ambientes fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas.
Fonte: Agência Brasil

Cronograma da Câmara dos Deputados prevê pedido de impeachment no Senado em 1 mês


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita ser possível concluir o trâmite do processo de impeachment na Câmara ainda em abril, remetendo o caso ao Senado até o dia 30 do próximo mês, informa a edição de hoje (30) do Estado de S. Paulo. A partir disso, a presidente Dilma Rousseff ficaria afastada do cargo à espera da conclusão do julgamento pelos senadores no máximo até outubro, mês de eleições municipais.
O calendário de Cunha considera os prazos regimentais para análise do impeachment de Dilma. Segunda-feira, 4, é a data limite para que a petista entregue sua defesa à Comissão Especial. No dia seguinte, começa a contar o período de cinco sessões para o colegiado apreciar e votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) – o que ocorreria em 12 de abril.
O relator trabalha com a possibilidade de apresentar o relatório antes das cinco sessões, para acelerar o processo. A oposição gostaria que a votação no plenário fosse em 14 de abril.

Oposição rejeita votar impeachment no domingo

Eduardo-Cunha-4
Os partidos de oposição querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) marque para o dia 14 de abril, quinta-feira, a votação do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Casa.

Para os líderes, a ideia de Cunha de fazer a votação no domingo, 17, passa a ideia de que o parlamento quer promover a “espetacularização” do processo.

Veja Online

Governo Dilma é desaprovado por 69% e aprovado por 10%, diz Ibope


Uma pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) atualiza os números da popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff. No levantamento feito entre os dias 17 e 20 de março em 142 municípios, apenas 10% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo ou bom. 
Os que consideram a gestão ruim ou péssima são 69%. Outros 19% apontaram como regular e 1% dos entrevistados não souberam responder (o total não soma 100% devido a arredondamentos). O instituto ouviu 2.002 pessoas no período e foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Comparado ao resultado anterior, os números se mantiveram praticamente estáveis. Em dezembro, a pesquisa Ibope/CNI apontou que 9% dos entrevistados aprovavam o governo. Os que consideravam ruim ou péssimo eram 70% e 20% julgavam regular. O nível de confiança do levantamento é de 95%. Isso significa que, considerando-se a margem de erro, o resultado tem 95% de chance de retratar a realidade.
A região do País onde o governo tem maior popularidade é o Nordeste, onde 18% avaliam o governo como ótimo ou bom. No Sudeste são apenas 7%. A CNI reforça que este é o quarto trimestre consecutivo em que o governo Dilma Rousseff alcança o maior percentual de desaprovação desde o fim do governo José Sarney.
Confiança
A pesquisa também informa que 80% dos entrevistados disseram não confiar na presidente e 82% desaprovam a forma como Dilma governa. A aprovação também é menor entre os que têm maior escolaridade. Entre as pessoas com até a quarta série do ensino fundamental, 70% desaprovam e 24% aprovam a maneira da presidente governar. Já dos que têm educação superior, 87% desaprovam e 9% a aprovam no mesmo item avaliado. 
80% também é a porcentagem dos brasileiros que consideram o segundo governo Dilma pior que o primeiro. 68% acham que o restante do atual mandato presidencial será ruim ou péssimo.
Má avaliação dos eleitores
Quase metade (48%) dos que disseram ter votado em Dilma no segundo turno das eleições de 2014 agora consideram o governo dela ruim ou péssimo e 65% deles desaprovam a maneira de governar da presidente. 
Economia e saúde
A avaliação das políticas do governo na área econômica são ainda piores. Segundo a pesquisa, 91% desaprovam o governo na atuação na área de tributos e 90% reprovam as medidas na área de taxa de juros. 87% dos entrevistados também reprovam as políticas de saúde e o combate ao desemprego e controle da inflação têm, ambas, 86% de reprovação. 

As áreas com menor insatisfação são a de combate à fome e à pobreza (69% desaprovam) e meio ambiente (68% desaprovam). A educação tem 74% de reprovação. 

NOVA DROGA SINTÉTICA FAZ AS PESSOAS CORREREM PELADAS E TENTAREM TRANSAR COM ÁRVORES


Droga FlakA flakka está circulando pelos Estados Unidos e as autoridades não sabem ao certo o que fazer em relação a ela

As consequências da droga não se resumem só ao que diz a chamada desta matéria. Ao mesmo tempo que fazia tudo o que foi dito, o usuário ainda afirmou ser o deus Thor. Ele é um dos muitos usuários da flakka, droga sintética que anda dando bastante trabalho para as autoridades da Flórida, nos Estados Unidos.
Flakka é, na verdade, o nome popular dado para a catinona alpha-PVP. Segundo Don Maines, conselheiro do tratamento de drogas no Escritório do Xerife Broward em Fort Lauderdale, na Flórida, a droga mexe com a química do cérebro dos usuários, fazendo com que eles não tenham controle de seus pensamentos ou ações. “Todos parecem achar que há algo ou alguém os seguindo. É uma droga muito perigosa”, afirma.
Não é de hoje que as autoridades estão de olho na flakka. Em 2014, o DEA, órgão do Departamento de Justiça do Estados Unidos responsável pela repressão às drogas, já havia proibido a substância. Ainda assim, por ser barata e acessível e, segundo relatos da Associated Press, a droga continua circulando tranquilamente pelo país, principalmente no estado da Flórida.

A flakka divide opiniões. Como os casos que chegam ao público ainda são escassos, não há informações o suficiente sobre os efeitos da droga — além dos relatos, no mínimo, embaraçosos como o contado acima — para tirar conclusões. O que há é espaço para especulações tomando outras drogas sintéticas como ponto de partida. A maconha sintética, por exemplo, tem efeitos como náusea, vômitos, alteração nos batimentos cardíacos e danos cerebrais. “Essas drogas sintéticas são como todos os estimulantes. Doses muito altas por períodos prolongados certamente causarão problemas”, diz Morris.
Outro argumento utilizado é o de que a durabilidade de muitas drogas no mercado é curta. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa sobre Vício de Amsterdã, na Holanda, mostra que 98% das drogas saem de circulação antes mesmo de serem introduzidas ao público. “O mercado se autorregula. Essas drogas ficam mal faladas e não muito depois a demanda por elas acaba”, diz Peter Reuter, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
A dificuldade das autoridades é saber como lidar com essas drogas que, mesmo entrando e saindo rapidamente do mercado, podem ter consequências séries na saúde dos usuários e na segurança pública dos locais por onde circulam. A maior contradição até o momento é se a proibição tem algum efeito — neste sentido, o caso da flakka já pode servir para algumas conclusões.

Via Vox

STF decide hoje se investigações sobre Lula continuam com Moro


O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quinta-feira, (31/03) se o juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A Corte vai decidir se referenda decisão proferida na semana passada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo. O ministro suspendeu as investigações que envolvem Lula, por entender que cabe à Corte analisar se o ex-presidente tem foro privilegiado e deve ser processado pelo tribunal.
A polêmica sobre a nomeação de Lula para ocupar o cargo de ministro da Casa Civil do governo Dilma não deverá ser decidida pelos ministros, porque o processo no qual a posse foi suspensa está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes e não está pautado. Na decisão, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), Teori suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornados públicos após decisão do juiz.

Agenda econômica já divide o PMDB


micheltemerDiante da perspectiva de que o vice Michel Temer assuma a Presidência com o impedimento da presidente Dilma Rousseff, a cúpula do PMDB discute medidas de transição da economia que não descartam políticas impopulares, incluindo aumento de impostos. O debate já preocupa integrantes do partido, por temerem que iniciativas desse tipo possam prejudicar o desempenho dos peemedebistas nas eleições municipais de outubro. O PMDB é o partido com maior número de prefeituras no País.
Cautelosos, aliados do vice têm desautorizado publicamente qualquer especulação sobre a política econômica e formação da equipe para a área numa eventual gestão Temer. A precaução é tamanha que eles dizem que mesmo o documento “Ponte para o Futuro” – lançado em outubro com propostas para reequilibrar as contas públicas com desindexação do salário mínimo e de benefícios previdenciários – não deve ser visto como um “Plano Temer” definitivo, justamente por causa das medidas impopulares previstas no texto.
Os peemedebistas receiam que as discussões sobre ações na economia possam retirar o apoio da população ao impeachment e alimentar o discurso do PT contra o afastamento de Dilma. A bancada petista no Congresso tem questionado o documento peemedebista.
Embora o discurso oficial seja o de que não há um programa, nos bastidores as principais lideranças do PMDB avançam na preparação de uma eventual transição de governo. Os aliados do vice têm conversado com economistas para preparar as bases de um programa mais detalhado. A tendência é que a divulgação de uma plataforma mais elaborada só ocorra em maio, caso a Câmara admita a abertura do processo de impeachment contra Dilma e o Senado posteriormente decida afastá-la do cargo.
De olho na rua
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que um eventual governo Temer terá de fazer uma opção por não aumentar a carga tributária para tapar o rombo das contas públicas. “Esse é um desejo da rua, que é protagonista desse processo de mudança” disse.
Marun encaminhou a Temer uma lista de propostas que inclui corte nas despesas de custeio, um novo regime orçamentário, enxugamento dos ministérios para algo entre 20 e 25 e corte de cargos de confiança. “O PMDB tem que se adaptar aos novos tempos.”
Para a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), o partido precisa responder qual é a proposta para governar o País e terminar com a crise econômica. “Vai trocar para mudar com que proposta? Essa proposta ainda não apareceu”, disse. “Estamos onde estamos por causa de gastos do governo. Não se interrompeu a gastança.”
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que, por ora, o partido não deve pautar a discussão pública de medidas econômicas. “Aumento de carga tributária em momento de crise econômica não é inteligente. Se tem que fazer uma travessia e exigir sacrifício, primeiro tem que dar exemplo de sacrifícios para depois cobrar dos outros.”
Cardápio
Nas conversas dos peemedebistas, há uma constatação de que o cardápio de medidas econômicas não poderá ser muito diferente dos projetos de ajuste fiscal da gestão Dilma que já tramitam no Congresso. Para eles, a reforma da Previdência é tida como fundamental, assim como o aprofundamento do corte de despesas e medidas para diminuir o engessamento do Orçamento.
A diferença em relação ao governo Dilma é de que a equipe de Temer teria condições de resgatar confiança, principalmente do setor empresarial.
Fonte: Estadão Conteúdo