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quarta-feira, 23 de março de 2016

Operação Semana Santa terá reforço de 2.455 agentes de segurança


A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) dará início à Operação Semana Santa, a partir das 18 horas desta quinta-feira, 24, com reforço no efetivo, até às 6 horas da próxima segunda-feira, 28. 
Somando o policiamento já existente nas ações ostensivas em Fortaleza, Região Metropolitana e municípios do Interior do Estado, serão cerca de 2.455 profissionais.
Ao todo, a operação contará com oito agentes de segurança das Coordenadorias Integradas de Planejamento Operacional (Copol), 31 agentes de Operações Aéreas (Ciopaer), 445 de Operações de Segurança (Ciops) e oito da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS. Atuarão, em conjunto, órgãos vinculados à secretaria: 1.145 agentes da Polícia Militar (PMCE), 495 do Corpo de Bombeiros, 270 da Polícia Civil (PCCE) e 53 da Perícia Forense (Pefoce).
O Corpo de Bombeiros intensificará ações em toda a orla da Capital cearense, com reforço na Praia do Futuro. Cinco aeronaves da Ciopaer darão apoio diário, sendo uma delas equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outra com imageador aéreo (câmera de alta resolução com raio de alcance de até três quilômetros e com visão infravermelho), cujas imagens captadas serão transmitidas para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICCR) da SSPDS. 
Aproximadamente 567 policiais do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) vão atuar nas estradas estaduais, em conjunto com o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE).
De acordo com a SSPDS, ao longo do feriado prolongado serão distribuídas 51 motos, 14 guinchos, 44 viaturas e 88 etilômetros (bafômetros) em 24 pontos fixos e 17 postos avançados.  
Redação O POVO Online

Sergio Moro não pode mais investigar Lula, decide STF


O ministro Teori Zavascki determinou na noite de terça-feira (23) que o juiz federal Sergio Moro envie para o Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações da Operação Lava-Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do portal G1. Com a decisão, as investigações sobre Lula saem da alçada de Moro, responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância da Justiça Federal.
A determinação de Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo, não derruba decisão do ministro Gilmar Mendes, da última sexta, que suspendeu a nomeação de Lula do cargo de ministro da Casa Civil. Mas inviabiliza outra determinação de Gilmar Mendes que, na mesma decisão, havia determinado que as investigações sobre Lula ficariam com Moro.
O ministro Teori Zavascki atende a um pedido do governo, que apontou irregularidade na divulgação de conversas telefônicas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff.No mesmo despacho, Zavascki decretou novamente o sigilo sobre as interceptações. No prazo de 10 dias, Moro deverá prestar informações à Corte sobre a retirada do segredo de Justiça das investigações, por conta do envolvimento de autoridades com foro privilegiado, como ministros e parlamentares.

Lula não convence PMDB a rever saída


lulacocandoacabeçaApesar dos apelos do Palácio do Planalto, de Lula e da ala governista do PMDB, o diretório nacional do partido vai se reunir no dia 29 de março para definir a data-limite do desembarque do governo. Os sete peemedebistas que compõe o ministério da presidente Dilma Rousseff deverão entregar seus cargos até o dia 12 de abril.
Lula envolveu-se nas discussões e trabalhou para adiar a reunião do diretório. No entanto, conseguiu apenas convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a dar uma declaração pública de que sigla agrava a crise se sair do governo. “O PMDB não pode dar o gatilho do impeachment”, disse Renan.
O presidente do Senado falou com os jornalistas minutos depois de encontrar-se com Lula na casa do ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP).
A conversa entre os três durou duas horas. Renan se negou a dar detalhes, mas a reportagem apurou que o objetivo de Lula era buscar o adiamento da reunião do diretório do dia 29 de março para o dia 12 de abril. No começo da noite, um grupo de mais de 20 deputados pressionou o vice-presidente Michel Temer – que é também presidente nacional do partido – a não aceitar a mudança.
Apesar da tentativa de ajudar Dilma e Lula, Renan nega qualquer desentendimento com Temer, que é o principal beneficiário em caso de impeachment da presidente. Nos bastidores, o próprio vice tem defendido que não é o momento de “pular etapas”. Ele não quer ser tachado como “golpista” e, por isso, tem evitado conversas mais explícitas sobre as articulações em favor do afastamento de Dilma. Temer, porém, negou-se a participar da reunião de coordenação de governo realizada anteontem.
Mesmo com algumas divergências, a avaliação geral das duas alas do PMDB é de que hoje o impeachment de Dilma é inevitável. Aliado de Renan, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), afirma que se o governo não conseguir 171 votos na Câmara para barrar o impeachment, o Senado não conseguirá reverter essa decisão – o afastamento da presidente precisa ser aprovado nas duas Casas. “Se aprovar na Câmara, dificulta muito no Senado”, disse. “Eu tenho de respeitar a vontade da bancada”, completou.
Como o jornal O Estado de S. Paulo informou na sua edição de domingo, Renan compartilha da mesma opinião. Publicamente, no entanto, o presidente do Senado quer demonstrar “imparcialidade” e “caráter institucional”. Na terça-feira, 22, ao falar sobre o impeachment, chegou a dizer que “o crime de responsabilidade” da presidente precisa ser configurado. “O que a história dirá se votarmos um impeachment sem crime?”, questionou.
Impasse
Mesmo antes do apelo de Lula para que o PMDB “dê tempo ao tempo” e não tome agora a decisão de sair do governo, ministros do partido conversaram ontem com Temer, que comanda o partido, numa tentativa de traçar uma estratégia conjunta.
Dos sete ministros do PMDB, pelo menos três não estão convencidos de que devem entregar seus cargos. A interlocutores, o recém-empossado ministro da Aviação Civil, Mauro Lopes, confidenciou: “Se o PMDB deixar o governo, a decisão sobre continuar no cargo é minha”.
No comando da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, por sua vez, deve usar o leilão do dia 31 como argumento para permanecer no ministério ao menos até lá. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, é amiga de Dilma. Há quem aposte até numa desfiliação sua do PMDB para permanecer ao lado da presidente, caso o partido decida pelo divórcio. (Colaboraram Daniel Carvalho, Ricardo Brito,Eduardo Rodrigues e Erich Decat)
Fonte: Estadão Conteud

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