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terça-feira, 29 de março de 2016

Região Metropolitana do Cariri reduz 840 empregos no primeiro bimestre deste ano


Região Metropolitana do Cariri reduz 840 empregos no primeiro bimestre deste ano
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), apontam redução de 840 empregos formais na Região Metropolitana do Cariri, entre os meses de janeiro e fevereiro. O número equivale a 20% da retração registrada em todo o Ceará, que teve 4.171 demissões.
Dos nove municípios que compõem a RMC, o maior número de demissões ocorreu em Juazeiro do Norte. Foram 352, seguidos por 305 em Crato e 160 em Barbalha. O setor do comércio é um dos que mais apresenta retração. Nos três municípios é comum encontrar estabelecimentos com as portas fechadas. Aqueles em funcionamento buscam alternativas como promoções e descontos para a aceleração das vendas.
Somente em Crato, segundo José Alves Lobo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), cerca de 40 lojas fecharam as portas desde o segundo semestre de 2015. Entre elas, pequenos estabelecimentos e até unidades de empresas nacionais. “Hoje, a palavra-chefe de todas as pessoas que trabalham no comércio é a crise”, afirma Alves Lobo. Apesar do mau momento, a entidade trabalha o otimismo junto aos seus associados, na esperança da melhoria na economia.
De acordo com o presidente da CDL em Juazeiro do Norte, Michel Araújo, há cerca de oito mil CNPJs nomunicípio. Destes, 800 são associados à entidade. Entre as ações feitas para incentivar o crescimento do setor, ele destaca o Liquida Cariri, que gerou 15% no aumento das vendas entre as lojas participantes
FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM
Com informações do Jornal do Cariri

Bandidos roubam 400 munições e 58 armas de empresa de segurança


arma
A Polícia procura por quatro homens que, na noite desse sábado, 26, abordaram o vigilante e entraram em uma empresa de segurança, no bairro Sapiranga, em Fortaleza. Eles levaram 58 armas, 08 coletes à prova de balas e mais de 400 munições.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, as circunstâncias estão sendo apuradas. Ainda conforme a SSPDS, a Polícia Federal irá avaliar a situação da empresa de segurança. As investigações ficaram sob a responsabilidade da delegacia da área, com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

Novo pedido de impeachment provoca tumulto na Câmara

Numa semana considerada decisiva, parlamentares e militantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff bateram boca com manifestantes e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que foram até o local para protocolar um novo pedido de impedimento.

A entrega seria feita no protocolo da Câmara dos Deputados, mas embates entre manifestantes contrários e a favor do afastamento da petista nas dependências da Casa fizeram o presidente da entidade, Claudio Lamachia, entregar o documento na Secretaria Geral da Mesa, onde conseguiu chegar.

Mais de 300 pessoas tomaram conta da chapelaria, principal entrada da Câmara. Antes da chegada de Lamachia, a confusão estava instalada no Salão Verde, onde transitam deputados, local de passagem do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o plenário.

Gritos de ordem como "Não vai ter golpe, vai ter justiça", "golpistas não passarão" e "A verdade é dura, a OAB apoiou a ditadura", eram respondidos com "Vai ter impeachment" e "Lula ladrão".

Após a saída de Lamachia, dois manifestantes trocaram socos e chutes do lado de fora da Câmara. A Polícia Legislativa, que acompanhou toda a movimentação nas dependências, não interferiu em nenhum momento.

Lamachia estava acompanhado dos 81 conselheiros federais da ordem e dos presidentes de todas as seccionais da entidade. Segundo ele, isso demonstra a unidade da decisão. Apesar das manifestações contrárias de advogados, ele nega racha na instituição.

"A OAB não se manifesta de acordo com as paixões políticas e partidárias. A OAB se manifesta de forma técnica e é isso que foi feito aqui hoje. Tivemos a demonstração clara de que a OAB está absolutamente unida no trabalho técnico que foi aqui apresentado", afirmou.

O presidente da OAB lamentou o acirramento de ânimos e disse ainda que necessário manter a "serenidade". "Esperamos serenidade, que as pessoas tenham calma, que este ódio que está instalado diminua. Não podemos colocar uma classe contra a outra. Vivemos num estado democrático de direito e a nossa democracia tem que ser respeitada".

Lamachia também explicou que não entregou o pedido diretamente a Eduardo Cunha, uma vez que a OAB já tem posição formada contra a permanência dele na presidência da Casa. "Entendemos que o presidente da Câmara tem que se afastar e, por não reconhecer a legitimidade dele, entregamos esta peça no protocolo".

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