Web Radio Cultura Crato

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Com pátios cheios, montadoras podem acelerar demissões


FOTO: FÁBIO BRAGA/ FOLHAPRESSHá mais de um ano, a média de estoques nas montadoras e concessionárias de veículos está próxima dos 50 dias de vendas, bem acima do volume considerado razoável pelas empresas, de 30 a 35 dias. As várias medidas adotadas pelas fabricantes para reduzir a produção, com férias coletivas, dispensas temporárias e corte de jornada, não surtiram o efeito esperado para esvaziar os pátios, até porque os consumidores continuam arredios em adquirir bens de alto valor num período de crise.
Em abril, o encalhe era de 251,7 mil veículos, suficientes para 46 dias de vendas. A produção no mês foi de 169,8 mil unidades e foram vendidas 162,9 mil, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O cenário para os próximos meses é de corte de vagas no setor, ainda que de forma incentivada por meio de Programas de Demissão Voluntária (PDV) ou pagamento extra aos demitidos. Neste mês, duas montadoras, a Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e a Volvo, de Curitiba (PR) anunciaram PDVs. A primeira afirma ter 2 mil excedentes, 20% do seu quadro atual, e a segunda 400, de um total de 3,2 mil operários.
A indústria automobilística opera com menos da metade de sua capacidade produtiva, de cerca de 5 milhões de veículos, mas prevê para este ano produção de no máximo 2 milhões de unidades – 1 milhão a menos do que em 2008, quando empregava número próximo ao contingente atual, de 128,4 mil trabalhadores. Desde então, nove fábricas foram inauguradas no País.
Algumas montadoras, entre as quais a Mercedes-Benz e a Ford, já indicam que não pretendem renovar o sistema de lay-off (suspensão temporária de contratos) e o Programa de Proteção ao Emprego. O PPE permite a redução da jornada e dos salários e foi criado por insistência das próprias empresas e dos sindicatos de trabalhadores como alternativa para garantir empregos em períodos de crise. Nos dois casos, parte dos salários é bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
“O PPE é uma solução interessante, mas para ser adotado quando há uma perspectiva de retomada na produção mais à frente”, diz o executivo de uma montadora. “Hoje, com a clareza que temos da situação macroeconômica e fiscal no País, sabemos que o cenário para a recuperação está bem mais longe do que imaginávamos e será necessário um ajuste real”, afirma a fonte, para quem as demissões no setor até agora foram “pontuais”. De janeiro de 2015 a abril deste ano, o setor fechou 15,8 mil vagas.
Sangria
Na terça-feira termina o período de nove meses do PPE na fábrica da Mercedes do ABC para 8 mil funcionários, que voltarão a trabalhar cinco dias por semana. Hoje, eles trabalham quatro dias. Além de abrir o PDV, a empresa ampliará de pouco mais de mil para 1,8 mil o número de trabalhadores em licença remunerada. Nas três fábricas de carros da Volkswagen em São Bernardo do Campo, Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR), estão sendo avaliadas férias coletivas de 20 a 30 dias em junho.
Em São Bernardo, a Volkswagen tem 1.060 funcionários excedentes e na Ford há 1.110, segundo relatos da empresas ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. As duas montadoras não confirmam os números.
“Não vamos aceitar que as empresas façam uma sangria, até porque há sinais de que o mercado vai se recuperar a partir de 2017”, afirma Rafael Marques, presidente do sindicato. Ele diz entender que a situação atual é grave, mas acha possível administrá-la com a manutenção de mecanismos como PPE, lay-off e PDVs. “Mas, se as empresas insistirem em cortes, o conflito será grande”, avisa.
Atualmente, quase 30% da mão de obra das montadoras têm alguma restrição em suas atividades. Há 6 mil funcionários fora das fábricas por período mínimo de cinco meses (em lay-off), e 29,6 mil no PPE, trabalhando um dia a menos por semana. Constantemente há anúncios de férias coletivas ou licença remunerada.
Indústria domina plano emergencial
Desde o início do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em agosto de 2015, cerca de 90 fábricas do Brasil aderiram ao projeto. Deste total, 50 entraram na iniciativa este ano (até 1º de abril), segundo dados do Ministério do Trabalho. Para bancar metade do valor da redução dos salários, o órgão terá desembolso de quase R$ 150 milhões. Pela classificação do ministério incluídas no PPE, 40 empresas são do setor fabril, 17 do automobilístico (incluindo as montadoras e autopeças), 14 do metalúrgico, dez de serviços, três de comércio, e uma de cada dos setores financeiro, têxtil, de transporte, educação e de construção civil.
estadao-conteudo

Ninguém acerta dezenas da Mega-Sena e prêmio vai a R$ 6 milhões


Nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 1822 da Mega-Sena, realizado neste sábado (28) em Alto Jequitibá (MG). Os números sorteados foram: 01  -  22  -  26  -   43 -  50  -  53
Com isso, o prêmio acumulado sobe para R$ 6 milhões. A quina teve 23 apostas ganhadoras, que irão receber cada uma R$ 61.876,99. Já a quadra contou com 1885 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 1.078,56.
Os sorteios da Mega-Sena  são promovidos pela Caixa Econômica Federal duas vezes por semana, às quarta-feiras e aos sábados. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 3,50. Quem quiser participar, pode comprar seu bilhete até às 19h do dia do sorteio (no horário de Brasília), em qualquer lotérica do Brasil. Para a aposta simples, de apenas seis números, a probabilidade de ganhar é 1 em 50 milhões, mais precisamente de 1 em 50.063.860, de acordo a Caixa. Já para a aposta máxima, de 15 números, com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acerto é de 1 em10 mil.

Gravações fazem Temer interromper folga


A divulgação de gravações de conversas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com o ex-presidente José Sarney provocou a antecipação da volta do presidente em exercício, Michel Temer, a Brasília, interrompendo o fim de semana com a esposa Marcela e o filho caçula em Ibiúna (SP). Na gravação, divulgada pela TV Globo, Machado diz que contribuiu a pedido de Temer para a campanha eleitoral do "menino", que os investigadores identificam como Gabriel Chalita, candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo em 2012. 
Os diálogos não revelam de que forma se deu a contribuição. Temer nega ter pedido doação, Chalita, também, mas a citação cria mais constrangimentos para o presidente, que terá uma semana difícil pela frente por causa do impacto das gravações na cúpula do PMDB no Senado e da necessidade de aprovar as propostas do ajuste fiscal. No áudio, Machado sonda Sarney sobre se Temer, então vice-presidente, poderia participar de articulações para evitar que a investigação caísse nas mãos do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato.

Crime virtual avança nas redes sociais e WhatsApp


whatsappUsuários das redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea estão cada vez mais na mira dos cibercriminosos. Nos últimos dias, uma massiva campanha maliciosa tem feito vítimas no Facebook; o "WhatsApp Gold", uma falsa versão especial do aplicativo, voltou a circular; e um hacker colocou à venda registros de 167 milhões de contas do LinkedIn. No Facebook, os usuários infectados estão disseminando postagens de vídeos com temas como traição entre cônjuges, conteúdos pornográficos e que usam nomes de celebridades. A maioria dos posts utiliza o domínio "motoresporte.com".

Nenhum comentário:

Postar um comentário