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domingo, 26 de junho de 2016

Jogador é expulso por soltar "pum" durante partida


Um jogador sueco ganhou o cartão vermelho durante um a partida por ter soltado uma flatulência, fato entendido pelo árbitro como uma "provocação deliberada". As informações são do jornal inglês The Independent .
Adam Lindin Ljungkvist, zagueiro do Järna SK, levou o cartão amarelo por "comportamento antidesportivo" no fim da partida contra Pershagen SK e se indignou com a decisão do árbitro, levando em seguida o segundo cartão, que rendeu-lhe a expulsão.

"Eu estava com o estômago ruim, simplesmente deixei ir. Perguntei ao árbitro: 'não estou autorizado a soltar um pum' e ele me disse não. Provocar qualquer pessoa com um peido não é inteligente ou normal", afirmou o jogador ao jornal sueco Länstidningen Södertälje .

O juiz da partida, Dany Kako, rebateu a posição do jogador: "ele fez isso de propósito, foi inadequado. Portanto ele recebeu o amarelo", explica.

Não é a primeira vez que as necessidades fisiológicas dos atletas fizeram Dany tirar o cartão do bolso: "uma vez um jogador se levantou e fez xixi ao lado do campo. Também lhe dei um amarelo", conta o árbitro.

Fonte: Esporte Terra
Foto ilustrativa

Vacina contra a dengue será testada em todo o País



A última etapa da pesquisa servirá para comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, dois terços receberão a vacina e um terço receberá placebo.
Os testes da terceira e última etapa da vacina contra a dengue, que já vinham sendo feitos desde fevereiro com 1,2 mil voluntários recrutados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), começaram a ser realizados também, nessa quinta-feira (23), com 1,2 mil voluntários na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), no interior paulista.

O Hospital das Clínicas e a Famerp são dois dos 14 centros de estudo credenciados pelo Instituto Butantã - que desenvolve a vacina -, onde serão feitos os testes da terceira etapa do projeto. Esta fase envolverá 17 mil pessoas em 13 cidades, nas cinco regiões do país. Na próxima semana, segundo o instituto, um centro em Manaus (AM) e outro em Boa Vista (RO) também darão início aos trabalhos.

A última etapa da pesquisa servirá para comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, dois terços receberão a vacina e um terço receberá placebo, que é uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Ninguém - nem a equipe médica e nem o voluntário - saberá quem vai receber a vacina e quem receberá o placebo. O objetivo é descobrir, a partir dos exames do material coletado desses voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e se quem tomou o placebo contraiu a doença.

Segundo Jorge Kalil. diretor do Instituto Butantã, São José do Rio Preto é a única cidade sem ser uma capital que participará desta etapa. “É o único centro que não está em uma capital. [São José do] Rio Preto tem uma medicina de muito boa qualidade e está em uma região onde é muito forte a dengue. Então, é lugar bom para a gente testar [a vacina]”, disse Kalil, em entrevista à Agência Brasil.

Em São José do Rio Preto, a vacinação e o acompanhamento dos voluntários pela Famerp são feitos em uma Unidade Básica de Saúde. As pessoas que participarão do teste são voluntárias, saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 e 18 a 59. Eles são acompanhados pela equipe médica por um período de cinco anos para verificar quanto tempo dura a proteção oferecida pela vacina.

“Essa última etapa significa que, nos 14 centros, vamos vacinar 17 mil pessoas em três faixas etárias. Vamos começar pelos adultos, depois os adolescentes e, em seguida, as crianças. Vamos dar a vacina em um estudo chamado de duplo cego aleatório, ou seja, nem a pessoa que administra nem a que recebe sabe se está tomando a vacina ou o placebo. Vamos ver os casos que vão ocorrer naturalmente de dengue. Há um comitê de observação que sabe quem recebeu uma coisa ou outra [placebo ou vacina], e que vai observar, por cálculos estatísticos, para mostrar se a vacina protege e em que percentual. Esperamos que proteja entre 80% e 90%”, acrescentou Kalil.

Segundo ele, a última etapa de testes pode durar em torno de um ano. "Podemos ter a resposta daqui a um ano, mas vamos acompanhar esses indivíduos por cinco anos porque queremos saber como eles vão se comportando nesse período: se ainda estarão protegidos contra a dengue e se haverá necessidade de uma dose de reforço no futuro”, disse.

O instituto estima que a vacina esteja disponível para registro até 2018. “Essa vacina é importante para o mundo todo. Há 3 bilhões de pessoas no mundo que têm risco de contrair a dengue e existem no Brasil, por ano, mais de 3 milhões de casos da doença, com mortalidade relativamente elevada”, acrescentou o diretor do instituto.

A vacina

A vacina contra a dengue tem potencial para proteger contra quatro vírus da doença com uma única dose. Ela é produzida com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica é maior, mas como eles estão atenuados, não há potencial para provocar a doença.

Nas etapas anteriores, a vacina foi testada em 900 pessoas: 600 na primeira fase de testes clínicos, feita nos Estados Unidos, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo em parceria com a Faculdade de Medicina da USP (por meio do Hospital das Clínicas e do Instituto da Criança) e com o Instituto Adolfo Lutz.

Segundo Kalil, as demais fases de testes demonstraram que a vacina tem se comportado bem. “Se pegarmos todos os casos das outras fases, quando olhamos o nível de anticorpos neutralizantes produzidos, ou seja, o número de anticorpos que não deixam o vírus proliferar, vemos que ela induziu uma resposta muito forte contra os quatro sorotipos. Além de anticorpos, a vacina induz uma resposta celular, ou seja, a vacina ensina linfócitos chamados T a se defenderem do vírus e isso é um coadjuvante muito importante da resposta antiviral”, comentou.

Da Agência Brasil

Ex-médico Roger Abdelmassih é indiciado por mais 37 crimes



O ex-médico Roger Abdelmassih, de 72 anos, condenado a 181 anos de prisão por estupro de pacientes foi indiciado pela suspeita de ter cometido mais crimes de estupro e de manipulação genética irregular contra mais 37 pacientes, entre 1990 a 2008. O inquérito foi concluído em março deste ano e encaminhado ao Poder Judiciário, onde corre sob segredo.

Pela lei, nenhuma pessoa pode cumprir pena superior a 30 anos. As condenações foram por crimes cometidos entre 1995 e 2008. Agora, o período abrange cinco anos a mais e é iniciado em 1990. Somando os novos casos às condenações, o total de vítimas chega a 74. Muitas pacientes só apresentaram queixas contra ele depois que o médico foi indiciado pela primeira vez.

Abdelmassih cumpre pena no presídio de Tremembé, interior do estado. As denúncias começaram a surgir em 2008. Em 2010 ele foi condenado a 278 anos de prisão, mas não foi preso graças a um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deu o direito de responder em liberdade. Em 2014, a pena foi reduzida para 181 anos, 11 meses e 12 dias pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em 2011, quando o habeas corpus foi revogado, ele não se apresentou e passou a ser considerado foragido. Foi achado em 2014, pela Polícia Federal, morando no Paraguai, e trazido para o Brasil.

Neste novo inquérito, as vítimas acusam Abdelmassih de abuso sexual e irregularidades médicas. Algumas afirmam ter sido beijadas e acariciadas à força pelo médico o que, pela lei, é considerado estupro. Ao ser interrogado por carta precatória no início do ano sobre os casos, o médico se reservou ao direito de permanecer calado.

A empresária Marcia Miranda, de 49 anos, uma das vítimas que denunciou o médico neste novo inquérito, contou ao GLOBO que procurou Abdelmassih em 1996 para se submeter ao tratamento de fertilização “in vitro” para engravidar. Na época, ele era o mais famoso médico do país nesta área.

- Ele tentou me beijar duas vezes durante uma consulta. Na hora me assustei e empurrei ele, mas na época deixe para lá. Quando vi outras mulheres denunciando casos semelhantes, vi que deveria fazer o mesmo - disse ela.

Procurada pelo GLOBO, a defesa de Abdelmassih não retornou aos contatos até a publicação desta reportagem.

Com MSN NOTÍCIAIS

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