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segunda-feira, 25 de julho de 2016

BOMBA! Delator diz que traficantes do PCC pagaram R$ 5,2 milhões a policiais do Ceará


Em acordo homologado pela Justiça Federal, integrante do PCC revela detalhes do pagamento de propinas.
Preso pela Polícia Federal (PF) em 2015 durante a 'Operação Cardume' e apontado como um dos líderes de uma das maiores organizações de narcotraficantes internacionais já investigadas pela PF no Ceará, Lindoberto Silva de Castro, 33, o 'Louro', "quebrou" o silêncio e resolveu colaborar com as autoridades federais em troca de redução da pena. Natural de Cascavel, no Ceará, o integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) revelou, em quatro depoimentos nos meses de novembro e dezembro do ano passado, como funcionava um dos mais elaborados esquemas de tráfico transnacional de cocaína, maconha e armas.

Defesa quer "perdão judicial" após delação

Além de detalhar as rotas e formas de envio mensal de toneladas de drogas da Bolívia e do Paraguai para o Ceará, conforme o jornal já havia antecipado em série de reportagens publicadas em outubro do ano passado, Lindoberto contou como policiais civis e militares contribuíram com a logística da quadrilha. Revelou ainda extorsões sofridas por ele e por outros integrantes do bando, que resultaram no pagamento de mais de R$ 5,2 milhões.
Trechos dos quatro depoimentos que Lindoberto Silva de Castro, o 'Louro', concedeu à Polícia Federal em novembro e dezembro do ano passado e o detalhe da homologação da colaboração premiada pelo Juízo da 11ª Vara da Justiça Federal

A delação de Lindoberto Castro cita sete policiais civis, sendo dois delegados e cinco inspetores, dois policiais militares e um ex-PM. O jornal opta por não revelar os nomes pois as declarações do delator ainda estão sendo apuradas sigilosamente pela PF em outros inquéritos.

No primeiro depoimento, colhido no dia 17 de novembro de 2015, na presença de um delegado federal e de dois advogados, Lindoberto cita as rotas utilizadas pela quadrilha e as formas de envio da droga.

Ele afirma ainda que seriam realizados envios mensais de cinco toneladas de maconha, 200Kg de cocaína e crack e de cinco ou seis fuzis. O delator descreve como traficantes menores de Fortaleza conseguiam fugir da fiscalização com a ajuda de policiais civis e militares.

Série

Já no depoimento concedido no dia 21 de dezembro de 2015, Lindoberto cita uma série de extorsões de policiais civis contra membros do grupo, dentre eles, Paulo Diego Araújo, que também seria integrante do PCC.

O acusado Paulo Diego foi preso na 'Operação Cardume' e transferido para um presídio federal em abril deste ano, sob suspeita de ter ordenado de dentro do presídio que homens colocassem um carro com explosivos perto da Assembleia Legislativa.

O delator contou que, munidos de um mandado de prisão, dois inspetores prenderam Paulo Diego, mas depois de vasculhar a casa dele e não encontrarem drogas, apreenderam o celular do acusado e foram embora.

No aparelho, encontraram conversas no aplicativo WhatsApp entre Paulo Diego e os traficantes Lindoberto e Cícero de Brito, que remetiam aos carregamentos de cocaína e pagamentos. Meses depois, os mesmos policiais procuraram Cícero de Brito e mostraram o celular.

Para não revelar as conversas aos federais, os inspetores teriam exigido R$ 200 mil. Parte do pagamento, cerca de R$ 100 mil, foi feita no bairro Bela Vista, perto da casa da mãe de um dos policiais civis.

O delator afirma também que Paulo Diego pagou R$ 100 mil a um dos inspetores que colaborava com a quadrilha para saber os nomes de outros policiais que o sequestraram e mantiveram a mulher dele como refém.

Lindoberto Castro disse ainda que desde sua prisão em 2012 pela Polícia Civil, após um assalto a banco quando quatro comparsas dele foram mortos, é alvo de extorsões e já teria pago cerca de R$ 1 milhão. Nos depoimentos à PF, o delator reconheceu, por fotografias, os policiais envolvidos e apontou um inspetor da Polícia Civil como o chefe do grupo de servidores corruptos.

Revelou ainda que esse policial recebeu R$ 700 mil do traficante Márcio Gledson Dias da Silva, o 'Márcio do Gueto'. Extorquiu o acusado de tráfico Antônio Marcio Renes de Araújo e teria exigido R$ 1,5 milhão. Além disso, afirmou que Paulo Diego teria pago cerca de R$ 2 milhões ao mesmo policial.

Lindoberto afirmou que os servidores corruptos adquiriram bens como fazendas, terrenos em condomínios de luxo e seriam sócios de uma empresa de construção civil. O delator disse que a empresa estaria em nome do irmão de um dos inspetores.

Fonte: Diário do Nordeste

"HOMEM-BOMBA" TENTA EXPLODIR FACULDADE NA BAHIA



Negociações prosseguem dentro da universidade privada, na avenida Paralela, com clima de muita tensão.

A Secretaria de Segurança Pública divulgou informação oficial em seu portal de notícias, informando que “o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) negocia rendição do homem que na tarde deste domingo (24), durante a realização da prova da Ordem dos Advogados do Brasil, alegou portar uma bomba. Ainda não há informações sobre a motivação das ameaças. O acusado está isolado em uma sala. O caso também é acompanhado por equipes especializadas no Centro Integrado de Comando e Controle, instalado no Centro de Operações e Inteligência”. Circularam informações de que as iniciais do homem são F. S. M.

Outra nota diz que “em relação ao incidente que paralisou a realização da primeira fase do exame da OAB, no prédio 1 do campus Paralela da Unijorge, a instituição confirma que o prédio foi evacuado e até o momento não há reféns, vítimas ou feridos. A Polícia Militar está no comando da situação, que está restrita à sala 711, no 7º andar, e atualizará as informações tão logo seja possível”.
Clima de muita tensão desde o momento em que milhares de candidatos tiveram que deixar o prédio após a ameaçada de um homem
As informações obtidas pelo #AnB confirmam que não há mortos ou feridos dentro do prédio da UNIJORGE. Mais detalhes vão ser informados logo que haja rendição do homem que ainda não foi identificado.

Com informações de Agoranabahia

VIOLÊNCIA: Criminosos atacam com tiros policiais rodoviários estaduais em posto de Ubajara



Ainda não há informações sobre a ligação deste ataque com os outros atentados registrados nas últimas semanas no Ceará
Um grupo de aproximadamente seis pessoas atacou o efetivo do posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na noite deste sábado, 23, em Ubajara. A viatura policial foi atingida, mas os policiais não foram feridos. 

Segundo a PRE, os criminosos estavam em motos e conseguiram fugir. Foi solicitado reforço policial, e ainda não há informações sobre a ligação deste ataque com os outros atentados registrados nas últimas semanas no Ceará.

Um grupo de aproximadamente seis pessoas atacou o efetivo do posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na noite deste sábado, 23, em Ubajara. A viatura policial foi atingida, mas os policiais não foram feridos. 

Segundo a PRE, os criminosos estavam em motos e conseguiram fugir. Foi solicitado reforço policial, e ainda não há informações sobre a ligação deste ataque com os outros atentados registrados nas últimas semanas no Ceará.

Com informações do O Povo

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