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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ex-ministro gravou conversas com Temer, Geddel e Padilha; oposição já fala em impeachment


caleroO ex-ministro da Cultura Marcelo Caleroafirmou, em depoimento à Polícia Federal, que gravou as conversas em que o presidente Michel Temer o pressionou para liberar um empreendimento imobiliário do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Além disso, o áudio teria participações do próprio Geddel e o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Calero afirma que, além de Temer, recebeu pressão de ministros para convencer o Instituto do Patrimônio Histório Nacional (Iphan) a voltar atrás na decisão de barrar o empreendimento La Vue, onde Geddel diz ter adquirido um apartamento, nos arredores de uma área tombada de Salvador.

Para que as gravações sejam periciadas e analisadas pela Polícia Federal é preciso que o Supremo Tribunal Federal autorize a abertura de investigação.

Impeachment

Ainda na noite da quinta-feira (25), a oposição na Câmara defendeu que o depoimento de Calero é caso para impeachment. O vice-líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), vê desvio de finalidade, uso do cargo de presidente da República para objetivos privados e crime de responsabilidade. "Isso é passível de impeachment", declarou.

O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, confirmou que Temer conversou com Calero sobre o pedido de Geddel, mas negou pressão sobre o ex-ministro. Segundo Parola, o presidente "sempre endossou caminhos técnicos para solução de licenças em obras ou ações de governo".

Pimenta disse que a bancada ainda avaliará as medidas jurídicas cabíveis, mas está seguro de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) serão acionados para investigar a denúncia. "Isso é corrupção ativa. Já tínhamos classificado como prevaricação (de Temer) porque o Calero disse que tinha comunicado. Se Temer atuou, ele é cúmplice", afirmou Pimenta.

O deputado afirmou que a situação pode culminar no afastamento de Temer porque o suposto crime de advocacia administrativa ocorreu durante o exercício da Presidência da República. Pimenta lembra que a oposição tentou aprovar requerimentos de convocação de Calero e Geddel na Câmara, mas os governistas impediram a aprovação dos pedidos. "Isso explica o pavor do governo de convocar o Geddel. Temer sabia o que tinha feito", disse.

O líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), sugeriu convocar Calero, para confirmar aos deputados a denúncia. Se o ex-ministro repetir o que disse à Polícia Federal, o deputado defenderá a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

"Se ele confirmar, a denúncia é extremamente grave", afirmou Molon. Para o líder partidário, o caso demonstra inicialmente que o posto mais alto do País foi usado para pressionar um servidor público a atender o interesse privado de Geddel.

O líder do PT, deputado Afonso Florence (BA), disse que as bancadas na Câmara e no Senado vão continuar atuando para apurar o caso, "que agora ficou muito mais grave, com o envolvimento de Temer nas denúncias". "Identificado o crime de responsabilidade, o caminho é a abertura de um processo de impeachment de Temer. O governo Temer derrete", afirmou por meio de nota.

Base

O vice-líder da bancada do PMDB, Carlos Marun (MS), disse não acreditar que os fatos tenham ocorrido da forma como foram expostas por Calero e que ele não merece crédito. "Trata-se de um homem magoado e a mágoa está o fazendo ter uma reação raivosa", concluiu Marun.

O peemedebista observou que a denúncia contra Temer não tinha aparecido antes e que está convicto de que o ex-ministro mentiu. "Agora ele vem com essa conversa?", questionou. Sobre um possível pedido de impeachment de Temer, Marun classificou a hipótese de "loucura".

Estadão Conteúdo

Marido mata esposa a facadas em Senador Pompeu no Ceará


Mais um homicídio contra mulher foi registrado no estado do Ceará, desta vez o crime aconteceu na tarde desta quinta-feira(24), na cidade de Senador Pompeu, distante cerca de 287 km de fortaleza. Em mais um ato de violência contra mulher, um ex marido revoltado com o término do casamento resolveu se vingar da esposa tirando-lhe a vida. Segundo informações da policia, Brena késya Alves de Almeida, 24 anos, saiu de casa no sitio Poço Grande, no distrito de Codiá, distante cerca de 10 km da sede de Senador Pompeu, em sua moto com sua mãe, Maria Aparecida Alves de Almeida, e não notou que seu ex-marido Antôno Valdimar, Vulgo Antônio da França, vinha seguindo as duas. Segundo testemunhas, eles vinham discutindo na estrada e chegando em um local ermo o assassino derrubou as duas da moto, a mãe da vitima quebrou o braço e Valdimar desferiu varias facadas em Brena que veio a óbito no local. Depois de cometer o ato covarde, Valdimar tomou rumo ignorado fugindo em uma moto Honda Titan, de cor escura. A polícia está em diligência para encontrar o assassino.///acopiaraalerta.com

Mulher é queimada viva em porta-malas de carro em Matupá



A confirmação foi dada por laudo emitido pela Politec nesta quinta-feira

Mulher é queimada viva em porta-malas de carro em Matupá
Mulher encontrada morta dentro do porta-malas de um carro, em Matupá, no Nortão de Mato Grosso, foi queimada viva. A conclusão é do instituto de Perícia Oficial e Identificação Técnica – Politec, de Mato Grosso, que apresentou nesta quinta-feira o laudo feito pelos médicos do IML no corpo da mulher. O crime aconteceu no dia 7 de setembro. O laudo aponta como causa da morte: carbonização.
Segundo o delegado responsável pela apuração da morte de Rosiane Ferreira Sampaio, 30 anos, a Politec não confirmou que haviam outros possível ferimentos no corpo da mulher como tiros. “O laudo foi considerado inconclusivo para isso”, explicou.
O criminoso ou os criminosos que colocaram a mulher no porta malas do carro, um Gol branco, ainda não foram identificados. O delegado, no entanto, descartou qualquer possibilidade, como havia sido aventada no início da apuração, entre a morte da mulher e sua irmã, Taynara Sampaio de Miranda, 21 anos, que foi encontrada morta duas semanas depois, no dia 24 de setembro
“Sobre este caso (da Taynara) é outra linha de investigação. O crime foi motivado por briga entre vizinhos. Até agora, não encontramos qualquer elo de ligação entre os dois crimes. A gente segue procurando pistas do suspeito de matar Rosiane e qualquer informação ficamos agradecidos”, afirmou.
No caso da morte de Taynara, três suspeitos (dois homens e uma mulher) foram presos pelo crime e a hipótese é que a disputa por uma residência tenha motivado o homicídio. 

Jonas Jozino / Com Só Notícias

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