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sábado, 22 de abril de 2017

No Brasil, 827 mil vivem com HIV; prevenção é essencial

A camisinha é o método mais eficaz para evitar a transmissão sexual do vírus (Foto: Reprodução)

A epidemia de aids entrou no Brasil no início dos anos 1980 Estima-se que o país conta hoje com cerca de 827 mil pessoas vivendo comHIV, vírus causador da aids. E por mais que o tratamento tenha evoluído, melhorado a qualidade de vida de quem tem o vírus a prevenção continua sendo fundamental e a forma eficaz de se evitar a aids.

HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imonudeficiência Humana. Ele ataca o sistema imunológico da vítima, que é o responsável por defender o organismo de doenças.  atenção É bom destacar que ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids, que seria a fase em que a pessoa atinge baixos níveis de células de defesa, abrindo portas para as doenças.

Uma vez no organismo, o vírus pode levar até 10 anos sem manifestar nenhum sintoma.  Apesar disso,  ele pode ser transmitido para outras pessoas durante esse período. A transmissão acontece por meio das relações sexuais desprotegidas (sem o uso da camisinha), no compartilhamento de instrumentos perfuro-cortantes como agulhas e alicates,  ou durante a gravidez, parto ou a amamentação, caso a mãe viva com o vírus e não saiba É bom que se diga que há tratamento que impede que o bebê seja infectado. Por isso é muito importante que seja oferecido a gestante um pré natal precoce e completo, para que o HIV seja diagnosticado, para evitar que ele seja transmitido para a criança.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2015 foram registrados em média 40 mil novos casos da doença anualmente. Estima-se que das 827 mil pessoas que têm o vírus no país, cerca de 45%, ou 372 mil, ainda não estão em tratamento. Desse total, 260 mil sabem que  têm o vírus. Preocupa a estimativa de que 112 mil pessoas vivem com HIV e ainda não sabem. Por isso é importante fazer o teste regularmente. Porque se a pessoa se expôs ao vírus como numa relação sexual desprotegida, pode estar infectada e nem saber. Apesar de os jovens entre 15 e 24 anos integrarem o grupo mais vulnerável, eles são os que fazem o teste mais cedo. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que 74% dos jovens com HIV procuraram o serviço de saúde. Mas do total, apenas 57% estão em tratamento efetivo.

O estigma e o preconceito em torno da doença ainda é um fator que impede as pessoas muitas vezes de fazerem o teste e procurarem o tratamento. Entretanto, é crucial ter o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais precocemente. Isso garante a eficácia do tratamento e a qualidade de vida para quem já tem o vírus.

Cabe lembrar que o tratamento para o HIV é oferecido gratuitamente no SUS. Uma vez que a pessoa recebe o resultado positivo, ela é encaminhada para os serviços de atenção especializada onde serão feitos novos exames e oferecido os remédios para iniciar o tratamento. Além disso, o tratamento reduz as chances do vírus ser transmitido.

No caso das relações sexuais, entretanto, é bom reforçar que a camisinha é ainda o método mais eficaz para se evitar o HIV e outras IST como a . como a sífilis, gonorreia e a hepatite B.

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Consumo diário de refrigerante diet pode triplicar risco de demência ou derrame


Pessoas que consomem refrigerante diet têm três vezes mais chances de sofrer demência ou derrame. (Foto: shutterstock)

Pessoas que consomem refrigerantes diet todos os dias têm quase três vezes mais chances de sofrer derrame ou demência, segundo uma nova pesquisa, que também mostra que, quando o consumo é diminuído para uma vez por semana, esse risco já diminui.

O estudo é observacional e baseado em questionários alimentares. Por isso, ainda são necessários estudos mais profundos para que se comprove a relação entre as doenças e o consumo do  refrigerante diet . Segundo as informações do “The Independent”, a pesquisa foi publicada no jornal “Stroke”, da Associação Americana do Coração. Os dados são baseados na entrevista de 4,3 mil pessoas.

Todos os participantes preencheram questionários sobre sua ingestão de alimentos e bebidas em três pontos separados durante a década de 1990. Os pesquisadores seguiram o grupo por 10 anos, observando 97 casos de AVC durante esse período, e 81 casos de demência (63 casos foram especificamente a doença de Alzheimer).

Depois de ajustar os fatores que poderiam influenciar os resultados, como idade, sexo, educação, consumo de calorias, exercício e tabagismo, as pessoas que tomavam pelo menos uma bebida dietética por dia apresentavam risco quase três vezes maior de demência ou de acidente vascular cerebral.

Entretanto, pesquisadores não descobriram relação entre as bebidas açucaradas e o aumento do risco de sofrer derrame e demência, embora eles alertem que, ainda assim, estas não poderiam ser consideradas “saudáveis”.
 

Desse modo, os cientistas disseram que os estudos futuros devem observar o efeito direto desses refrigerantes aos fatores conhecidos no aumento do risco de acidente vascular cerebral e demência, como a pressão arterial elevada, por exemplo.

"Como o consumo de refrigerantes artificialmente adoçados está aumentando, juntamente com a prevalência de AVC e demência, pesquisas futuras são necessárias", acrescentaram. "Recomendamos que as pessoas bebam água regularmente, em vez de bebidas açucaradas ou artificialmente adoçadas”, pontuaram os autores do estudo.


O Chefe de Pesquisa na Sociedade de Alzheimer, Dr. James Pickett, disse que “a pesquisa não mostra que os refrigerantes diet causam demência. Mas revela uma associação preocupante que requer mais investigação".
Fonte: iG Saúde

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