Web Radio Cultura Crato

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Polícia estoura laboratório que fabricavam camarões falsificados; veja como são feitos


post-feature-image

Crustáceos eram feitos com massa e modelados como se fossem verdadeiros pelos criminosos asiáticos.

Em países com alta produtividade e grande números de empresas, fica difícil manter o controle de qualidade, embora as autoridades desempenham um papel determinante nisso. Na China, por exemplo, várias notícias circulam por todo o mundo sobre produtos de origem duvidosa que são pegos em processos de adulteração e falsificação em algumas empresas clandestinas.

Esses produtos vão desde objetos a comida, onde várias coisas podem ter origem duvidosa e procedência desconhecida referente ao seu processo de industrialização. Em países asiáticos, é comum encontrar vários desses ‘laboratórios’ que produzem artigos que podem fazer mal a saúde de milhares de consumidores, como no vídeo que está circulando nas redes sociais.

Uma operação policial colocou fim em uma produção falsa de camarões, que eram vendidos como se fossem verdadeiros. O crustáceo era feito com uma goma e restos de camarão, para que ele pudesse ficar com o mesmo sabor da verdadeira iguaria, que é vendida a preços altos em vários lugares, sobretudo em países asiáticos.

No momento da abordagem policial, várias pessoas trabalham na produção dos camarões, e todos acabaram sendo detidos pelas autoridades que deflagraram a operação, e parece que foi um dos agentes que fez às filmagens do local em que eram produzidos camarões falsos.

As pessoas estavam sentadas no chão e trabalhavam na modelagem do crustáceo, que era feita com uma massa cinzenta espalhada em vários potes no chão, próximo as pessoas que trabalhavam no local. Os camarões falsos eram modelados a mão, e ficavam iguais aos originais, embora a textura fosse completamente diferente do animal vendido em feiras de peixes e supermercados, também popular no Brasil. A descoberta da indústria clandestina pode ter acontecido após denúncias feitas contra o camarão falsificado vendido pela empresa que foi autuada em flagrante.

Os agentes mostraram como era o processo de fabricação do crustáceo falsificado pelos criminosos. Parte da massa era feita com uma pasta que parece com glucose, mostrada pelos agentes que entraram no local pegando todos os trabalhadores em flagrante. Também era utilizado um triturador industrial, que deveria receber camarões verdadeiros, que eram incorporados na massa do crustáceo falsificado.

A notícia acabou viralizando nas redes sociais, após milhares de pessoas ficarem impressionadas com a audácia dos criminosos, em falsificar algo inimaginável.
Reproduzido por MassapeCeara.Com|Créditos: Portal news365

OAB pode apresentar novo pedido de impeachment contra Temer


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai insistir na abertura do processo de impeachment do presidente Michel Temer mesmo que a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com base na delação da JBS seja barrada pela Câmara, na votação marcada para o dia 2. "São duas coisas independentes", disse o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, na noite desta terça-feira, 18, na cerimônia de posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. "Dependendo do que ainda surja (contra Temer), a Ordem ainda poderá aditar o processo ou promover um novo pedido, com base em novos elementos.

A OAB protocolou um pedido de impeachment contra Temer no dia 25 de maio, oito dias após a revelação das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista, da JBS, no âmbito de um acordo de delação com a PGR. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ainda não tomou decisão sobre o pedido da OAB e sobre diversos outros que já foram apresentados desde então.

Mesmo que a denúncia da PGR seja derrubada no plenário da Câmara, Maia terá de "cumprir seu papel" de apreciar o pedido de impeachment apresentado pela OAB, "independentemente das denúncias que venham a ser apresentadas pelo Ministério Público Federal", disse Lamachia. "(Em caso de arquivamento da denúncia), nós vamos cobrar com a mesma ênfase que o presidente da Câmara se pronuncie sobre o outro processo, que é o impeachment."
Na segunda-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que "não tem pressa" em apresentar uma nova acusação ao presidente no caso JBS. Temer foi denunciado pelo procurador-geral ao STF pelo crime de corrupção passiva, com base nas delações da empresa.
Fonte: Estadão Conteúdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário