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domingo, 17 de setembro de 2017

Coreia do Norte diz que objetivo de desenvolver força nuclear está `quase concluído´


Kim Jong-Un inspeciona suposta bomba de hidrogênio em foto divulgada no sábado (2) (Foto: KCNA via REUTERS)


O líder norte-coreano Kim Jong Un afirmou neste sábado (16) que o objetivo do país de desenvolver sua força nuclear "está quase concluído", segundo a agência de notícias estatal KCNA, citada pela Reuters.

A Coreia do Norte pretende alcançar um "equilíbrio" de força militar com os Estados Unidos, que indicaram que sua paciência para diplomacia está acabando após Pyongyang disparar um míssil cruzando o Japão pela 2ª vez em menos de um mês.

"Nosso objetivo é estabelecer o equilíbrio da força real com os EUA e fazer com que os governantes norte-americanos não se atrevam a falar sobre uma opção militar", disse Kim Jong Un.

Nesta semana, a agência estatal Comitê da Coreia para a Paz na Ásia-Pacífico afirmou que a Coreia do Norte ameaçou usar armas nucleares para "afundar" o Japão e reduzir os Estados Unidos a "cinzas e escuridão" por apoiar uma resolução e sanções do Conselho de Segurança da das Nações Unidas (ONU) contra o mais recente teste nuclear do regime norte-coreano.

Últimos testes

Após o mais recente lançamento de mísseis na sexta-feira (15), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, H. R. McMaster, disse que os EUA estão ficando sem paciência com os programas nuclear e de mísseis norte-coreanos.

"Para aqueles ... que comentaram a falta de uma opção militar, há essa opção", disse McMaster, acrescentando que não seria a escolha preferida da administração Trump.

Também na sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o lançamento de mísseis provocativos pela Coreia do Norte. A embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, fez coro ao forte posicionamento de McMaster.

"O que estamos vendo é que eles continuam a ser provocativos, a ser imprudentes e nesse ponto não há muito o que o Conselho de Segurança será capaz de fazer a partir daqui, quando já cortou 90 por cento do comércio e 30 por cento das exportações de petróleo da Coreia do Norte".

Trump disse que está "mais confiante do que nunca que as opções para lidar com essa ameaça são efetivas e esmagadoras". Ele também prometeu não permitir que a Coreia do Norte ameace os Estados Unidos com um míssil nuclear.

Resposta ao Conselho de Segurança

O último que passou sobre o Japão foi uma resposta norte-coreana às novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização que impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo.

Essas sanções foram aprovadas como uma resposta ao sexto e mais poderoso teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro, que marca mais um capítulo na escalada de tensão na região. Segundo o governo da Coreia do Norte, o teste com uma bomba de hidrogênio, que pode ser carregada no novo míssil balístico intercontinental, foi ´bem-sucedido´.

Fonte: Reuters

Embaixadora dos EUA diz que ONU esgotou opções sobre Pyongyang


Na quinta-feira (14), a Coreia do Norte voltou a desafiar a comunidade internacional ao lançar novo míssil que sobrevoou o Japão (Foto: Divulgação)

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse neste domingo (17) que o Conselho de Segurança da entidade esgotou as suas opções na contenção do programa nuclear da Coreia do Norte. Com isso, segundo ela, o país norte-americano pode ter de entregar os assuntos relacionados a Pyongyang ao Pentágono.

"Nós esgotamos todas as coisas que poderíamos fazer no Conselho de Segurança neste momento", disse Haley ao "State of the Union" da CNN, acrescentando que estava "perfeitamente feliz" em entregar o caso ao secretário de Defesa dos EUA, James Mattis.

De acordo com Nikki, os EUA estão tentando "todas as possibilidades" por um diálogo com o ditador Kim Jong-un. Ela ressaltou, entretanto, que também há "muitas opções militares na mesa".

Na quinta-feira (14), a Coreia do Norte voltou a desafiar a comunidade internacional ao lançar novo míssil que sobrevoou o Japão. O teste aconteceu dias após a ONU impor novas sanções a Pyongyang, que proíbem as exportações têxteis norte-coreanas e restringem o seu abastecimento em petróleo e gás.

Foi o último de uma série de disparos que o regime norte-coreano vem realizando desde julho, quando o país testou mísseis intercontinentais.

Nesta semana, a Coreia do Norte deve ser assunto na Assembleia Geral da ONU, que conta com a participação de diversos chefes de Estado.

No sábado (16), o embaixador da China em Washington disse que os EUA devem parar de ameaçar a Coreia do Norte e "fazer mais" pelo diálogo.

KUAIT

O Kuait deu o prazo de um mês para que o embaixador norte-coreano deixe o país, segundo a agência de notícias France Presse citando um diplomata kuaitiano que não quis ser identificado.

Além da redução da representação diplomática, o Kuait decidiu suspender a entrega de vistos a cidadãos da Coreia do Norte. Hoje, entre 2.000 e 2.500 norte-coreanos trabalham no país, segundo o mesmo diplomata.

Eles terão de deixar o país quando o projeto, para o qual foram contratados, chegar ao fim.

A medida surge dez dias após conversas entre o emir do Kuait, Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah e o presidente dos EUA, Donald Trump.


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