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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza, aponta IBGE




Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre. 

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017. 

O estudo indica que o índice maior de pobreza se dá na Região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadra nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%. No país, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,5 por dia.

No que diz respeito à distribuição de renda no país, a Síntese dos Indicadores Sociais 2017 comprovou, mais uma vez, que o Brasil continua um país de alta desigualdade de renda, inclusive, quando comparado a outras nações da América Latina, região onde a desigualdade é mais acentuada.

INSS cancela 213.873 auxílios-doença após pente fino




A navalha do INSS para combater os benefícios irregulares nunca esteve tão afiada quanto neste ano de 2017. O mais recente levantamento mostra que, de setembro de 2016 até 22 de novembro deste ano, o INSS cancelou 88,3% dos auxílios-doença que passaram pela revisão conhecida como pente-fino. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, foram realizadas 242.167 perícias, e 213.873 benefícios foram cancelados.

Entre os auxílios que deixaram de ser pagos, 193.569 acabaram porque os peritos entenderam que não havia mais direito ao benefício, e 20.304 foram cancelados pela ausência dos convocados no dia da perícia.

Outros 39.406 auxílios foram convertidos em aposentadorias por invalidez, 2.066 em auxílios-acidente, 1.272 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício (para quem comprova que precisa de acompanhante) e 5.854 pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional.

Ao todo, 530.191 auxílios-doença devem revisados até dezembro do ano que vem, e 1 milhão de aposentadorias por invalidez passarão pelo pente-fino. A economia anual estimada até agora com os cancelamentos é de R$ 3 bilhões.

Estão sendo chamados os segurados que recebem auxílio-doença há mais de dois anos;   aposentados por invalidez com menos de 60 anos e que recebem o benefício há mais de dois anos; a exceção são aqueles com 55 anos ou mais e que recebem o benefício há mais de 15 anos e os trabalhadores estão sendo chamados aos poucos, por meio de carta. A dica é manter o endereço atualizado para não perder a convocação.

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