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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ex-namorado que matou dançarina cearense será julgado nesta terça, em São Paulo

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Após dois anos, o administrador Anderson Rodrigues Leitão, de 27 anos, que matou a ex-namorada, a dançarina Ana Carolina de Souza Vieira, de 30 anos, deverá ser julgado na tarde desta terça-feira, 5, em São Paulo por diversos crimes, entre eles feminicídio (assassinato de mulher cometido pela condição do gênero feminino da vítima).

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), o júri popular vai começar às 13h no plenário 8 do Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. Em princípio, a audiência só foi reservada para está terça.

Anderson confessou ter esganado Ana após uma discussão em 2 de novembro de 2015 no apartamento onde ela morava, na Zona Sul da capital. O corpo da dançarina só foi encontrado dois dias depois. O administrador foi preso em flagrante.

O réu também é acusado de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e furto. Além de feminicídio, as outras qualificadoras do assassinato são meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público (MP), Anderson furtou US$ 700, 80 libras, R$ 800, celular e cartão bancário de Ana.

No julgamento de crimes dolosos contra a vida, sete pessoas da sociedade serão escolhidas pela acusação e pela defesa do réu para julgar Anderson. Eles votarão se absolvem ou condenam o acusado. Caberá ao juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, dar a sentença a partir da escolha da maioria dos jurados.

Antes, cerca de dez testemunhas, entre as de acusação e da defesa, serão ouvidas. Em seguida, deverão ocorrer o interrogatório do réu e os debates entre Promotoria e Defensoria. Somente após essas etapas é que o conselho de sentença se reúne numa sala para votar.

O julgamento de Anderson deveria ter ocorrido no dia 17 de agosto, mas a Justiça atendeu ao pedido da defesa do acusado e adiou o júri. A alegação da Defensoria Pública era de que uma testemunha importante faltou.

Após isso, os jurados se reúnem para votar se Anderson é culpado ou inocente e ainda se deve ser condenado ou absolvido. A sentença, com a pena ou não, sempre será do magistrado.

De acordo com a confissão que o administrador deu à Polícia Civil, ele matou a dançarina no quinto andar do Condomínio Neo Ipiranga, na Rua Vergueiro. O cadáver de Ana só foi encontrado no dia 4 de novembro por vizinhos devido ao mau cheiro.

Zeladores do prédio decidiram tocar a campainha do apartamento da dançarina. Como a porta estava destravada, eles entraram e a encontraram morta na cama do quarto. Então chamaram a Polícia Militar (PM), que prendeu Anderson.

Os policiais encontraram as janelas fechadas, um ventilador ligado e incensos acesos. Ana tinham sinais de violência pelo corpo.

Anderson confessou que asfixiou Ana após uma briga. A dançarina teria ficado irritada quando ele olhou as mensagens de WhatsApp no celular dela. Em seguida, segundo o acusado, a ex teria dito que gostaria de vê-lo morto. O administrador ocultou o corpo dela por dois dias.

Meses antes do crime, em junho de 2015, Ana havia participado do concurso “Bailarina do Faustão”, do programa Domingão do Faustão, da TV Globo, também na capital paulista. Ela ainda fez testes por cerca de um mês com a banda Aviões do Forró, que divulgou uma nota lamentando a morte da dançarina à época.

A cearense Ana já havia alertado a portaria do prédio para não deixar Anderson entrar no condomínio por causa das inúmeras brigas quando eles namoravam. Até cartazes com as fotos dele foram deixadas por ela com o porteiro.

Familiares da vítima chegaram a contar a imprensa que Ana relatou ter sido ameaçada por Anderson após o fim do relacionamento. Para os parentes da dançarina, ele é agressivo e possessivo.

 
Com informação do G1

Exército destrói nesta terça três mil armas ilegais apreendidas no Ceará

Cerca de três mil armas de fogo, apreendidas no Ceará nos últimos meses, serão destruídas na manhã desta terça-feira (5),nos fornos do Complexo Siderúrgico do Pecém (CSP), no Município de São Gonçalo do Amarante (a 55Km de Fortaleza), na Região Metropolitana da Capital. O trabalho faz parte da última etapa da “Operação Vulcão” do Exército Brasileiro. A informação é do Ceará News 7.

Fuzis, metralhadoras, submetralhadoras, rifles, espingardas, pistolas e revólveres apreendidos pela Polícia com bandidos ou com cidadãos que não tinham autorização (porte de armas) para usá-las faziam parte de processos judiciais e foram liberadas para a destruição.

Segundo o comanda da operação, tenente-coronel EB Glariston Belarmino, antes de serem levadas à siderúrgica para o derretimento, as armas são inutilizadas. Peças são retiradas e mesmo que haja extravios, não podem mais serem utilizadas. Ele explica ainda que a ação faz parte de um convênio entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Exército Brasileiro e, portanto, a ação acontece em todo o território nacional.

No Ceará, conforme o oficial, a operação acontece, ao menos, duas vezes por ano, mas pode aumentar dependendo da demanda da Justiça. A intenção do CNJ é destruir as armas tão logo elas sejam liberadas pelos juízes que presidem os respectivos processos judiciais. O acúmulo de armas em fóruns e outras unidades da Justiça aumentam os riscos de roubos.

Neste ano, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) mais de quatro mil armas já foram apreendidas pelas autoridades policiais em todo o estado.

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