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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Vidro capaz de se consertar sozinho pode representar fim das telas quebradas de celulares

Pesquisadores da Universidade de Tóquio descobriram um tipo de vidro que tem capacidade de se consertar sozinho após quedas e rachaduras. A descoberta pode transformar o mercado de smartphones, já que pode diminuir ou extinguir a manutenção de telas de celulares. A informação é UOL.

Os detalhes da pesquisa estão na revista Science. A publicação fala sobre um novo polímero super leve similar ao vidro chamado de "polyether-thiooureas". Quando apertado com a mão, o material tem o vidro fundido, sem a precisão de altas temperaturas.

As propriedades do material foram descobertas sem intenção pelo universitário Yu Yanagisawa, que estava preparando o material para ser usado como cola. Ele observou que quando a superfície do polímero era cortada, as extremidades se juntavam uma a outra. Esta autoregeneração era completada depois de apertar manualmente o material por 30 segundos a uma temperatura de 21 graus Celsius.

A capacidade de regeneração é benéfica, também, para a sustentabilidade, uma vez que o lixo decorrente do acúmulo desses materiais descartados seria diminuído.

Não são exatamente uma novidade os materiais autocuráveis. Pesquisas mostram o mesmo tipo de característica em plásticos e borrachas. Esta é, entretanto, a primeira vez que o feito é realizado com um material duro e com temperatura ambiente.

Alternativa já disponível, que se propõe a amenizar os acidentes com telas, são os displays "shattershield", utilizados em aparelhos Motorola. A tecnologia consiste no reforço do vidro do aparelho a ponto de ele resistir a quedas e não quebrar.

Gilmar Mendes concede habeas corpus e manda soltar Anthony Garotinho

22.nov.2017 - O ex-governador Anthony Garotinho deixa a sede da Polícia Federal no Rio
O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), concedeu na noite desta quarta-feira (20),um habeas corpus ao ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR-RJ). O magistrado atendeu ao pedido da defesa do político na condição de ministro da Corte eleitoral.

Na decisão, Gilmar afirma que não verificou a "presença dos requisitos autorizadores da prisão preventiva". Segundo ele, a ordem do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio não "indica, concretamente, nenhuma conduta atual do paciente (Garotinho) que revele, minimamente, a tentativa de afrontar a garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal".

Gilmal diz também que "o decreto de prisão preventiva (...) busca o que ocorreu no passado (eleições de 2014) para, genericamente, concluir que o paciente em liberdade poderá praticar novos crimes, o que, ao meu ver, trata-se de ilação incompatível com a regra constitucional da liberdade de ir e vir de cada cidadão, em decorrência lógica da presunção de inocência".

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