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domingo, 7 de janeiro de 2018

Bandido é caçado e preso após matar idosa para roubar dinheiro da aposentadoria


A Polícia prendeu nesta madrugada de sábado (6), o homem acusado de ter praticado um crime de latrocínio (roubo seguido de morte) na zona rural de Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará (a 201Km de Fortaleza). A vítima do assassinato foi uma idosa de 66 anos de idade, que acabou sendo assassinada dentro de sua residência.

Paulo Henrique Bernardo de Lima foi capturado pela Polícia no Município de Milhã (a 300Km da Capital) em diligência s policiais que foram realizadas desde o momento em que a as autoridades tomaram conhecimento do fato.

O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (5), na localidade de Parelhas, na zona rural de Quixeramobim. A idosa, identificada como Francisca Fernandes de Moraes, foi morta a facadas pelo bandido que teria fugido do local levando dinheiro que a vítima tinha em casa para pagar suas despesas domésticas, proveniente de sua aposentadoria rural. O esposo dela havia saído para realizar as atividades diárias na agricultura e o assassino teria, então, se aproveitado desta situação, quando a mulher ficou no imóvel onde morava.

Criança

Segundo apurou a Polícia, o bandido derrubou a porta da casa e invadiu o local, passando a esfaqueá-la depois de amarrá-la. Um neto de “Franci”, como era conhecida a anciã, estava em casa. Trata-se de um garoto de apenas 6 anos. A mulher começou a gritar e o menino acordou. Contudo, não se sabe, ainda, se ele presenciou a avó ser assassinada pelo assaltante. O crime chocou e revoltou a população daquela localidade.

O suspeito preso em Milhã foi conduzido para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Senador Pompeu, onde deverá ser autuado em flagrante pelo crime de latrocínio.

Fonte: Ceará News 7

Liberação de emendas bate recorde com Temer


Foto: Agência Brasil
 Em ano de delação do Grupo J&F e suspensão de duas denúncias criminais contra o presidente Michel Temer, as emendas parlamentares tiveram em 2017 o maior valor liberado dos últimos quatro anos. Ao todo, foram R$ 10,7 bilhões, um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução se tornou obrigatória. As emendas parlamentares são indicações feitas por deputados e senadores de como o governo deve gastar parte dos recursos previstos no Orçamento. Os parlamentares costumam privilegiar seus redutos eleitorais. Incluem desde dinheiro para obras de infraestrutura, como a construção de uma ponte, até valores destinados a programas de saúde e educação. Embora impositivas - o governo é obrigado a pagá-las -, a prioridade dada a algumas emendas ainda é fruto de negociação política. Por isso, são usadas para barganhar apoio em votações importantes no Congresso. Em dezembro, enquanto o governo ainda tentava votar a reforma da Previdência, houve a maior liberação mensal de empenhos, com R$ 3,24 bilhões (30,1% do total). A conta inclui as indicações feitas individualmente por parlamentares e pelas bancadas estaduais e do Distrito Federal. Os descongestionamentos de recursos no fim do ano, motivados pela constatação de que o rombo nas contas públicas seria menor do que o previsto, ajudaram a acelerar o ritmo de liberações no mês. Antes disso, os meses seguintes à divulgação da delação premiada da J&F, que implicaram Temer, concentravam os maiores valores liberados aos projetos dos parlamentares. Foram R$ 2,02 bilhões em junho e mais R$ 2,24 bilhões em julho. Durante a votação da primeira denúncia baseada na delação, no dia 2 de agosto, o então ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), foi flagrado negociando a liberação de emendas com deputados da base aliada. "As emendas existem para serem executadas, independentemente de serem oriundas de parlamentar da base ou da oposição. Na época das votações, a oposição sempre vem com essa cantilena, mas na verdade esse trabalho deve ser permanente", afirmou o atual titular da pasta, Carlos Marun (MDB-MS). Na divisão por legendas, 72,8% das emendas empenhadas foram indicadas por parlamentares da base. O MDB foi o mais contemplado (R$ 1,032 bilhão). Parlamentares do PT, que tem a segunda maior bancada na Câmara, tiveram R$ 831 milhões. Na comparação com o que foi efetivamente pago, porém, a diferença é maior. Foi R$ 1,13 bilhão para parlamentares da base (75,8%), ante R$ 254,05 milhões (17,1%) para opositores. por Thiago Faria e Isadora Peron | Estadão Conteúdo

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