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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Ceará fecha o ano de 2017 com recorde histórico de 5.131 pessoas assassinadas

Entre os crimes de repercussão em 2017, a morte do travesti Dandara, em Fortaleza

O Ceará terminou o ano de 2017 com um número recorde histórico da violência armada. Nada menos, que 5.131 pessoas foram assassinadas em 12 meses, o que representa uma média de 14 homicídios por dia. Os Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), tiveram um aumento galopante da ordem de 50,6 por cento em relação ao ano passado, quando fora registrados 3.407 mortes, conforme dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Os números são ainda parciais e obtidos em pesquisa própria do site cearanews7.com com base no acompanhamento diário dos registros dos órgãos da segurança Pública em todo o estado.

O mês de novembro de 2017 representou o período mais crítico da matança de pessoas no estado, quando foram praticados 573 assassinatos. Já o que apresentou o índice mais baixo foi fevereiro, com 269 casos.

A “guerra” entre duas facções criminosas rivais turbinou os números dos CVLIs no Ceará, principalmente na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Juntas, as duas regiões territoriais acumularam, nada menos, que 3.264 homicídios, latrocínios e lesões corporais que resultaram em óbito. Foram 1.979 na Capital e mais 1.285 na RMF.

Já o Interior do Estado, dividido em termos estatísticos, em duas regiões (Norte e Sul), registrou um total de 1.867 assassinatos. A maioria ocorreu na região Sul.

Capital

Fortaleza ganhou disparado das demais regiões no ranking da violência. Foram cerca de 1.979 pessoas mortas nas ruas, avenidas, becos e favelas da cidade, numa média de 165 casos por mês ou cinco por dia.

Já na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), os índices demonstraram uma média de 107 homicídios/mês. Os Municípios mais violentos foram Caucaia, Maracanaú, Pacajus, Horizonte e Itaitinga.

Mais números

O ano terminou, ainda, com o total de 29 agentes da Segurança Pública assassinados, sendo 21 policiais militares (PMs), seis guardas municipais, um policial civil (inspetor) e um bombeiro militar.

Também foram registrados, em 2017, nada menos, que 348 assassinatos de mulheres, contra 210 casos em 2016, um aumento da ordem de 65,7 por cento.

VEJA OS NÚMEROS DA VIOLÊNCIA EM 2017

HOMICÍDIOS

CAPITAL …….. 1.979 assassinatos

RMF ………….. 1.285 assassinatos

INTERIOR …… 1.867 assassinatos

TOTAL ……….. 5.131 MORTOS

Cientistas podem ter encontrado uma forma de acabar com a ressaca


Alegre-se, pois os cientistas revelaram que as ressacas mortais estão prestes a desaparecer.

David Nutt, consultor do governo do Reino Unido para temas relacionados às drogas, está apostando na invenção do álcool sintético, que eliminará a ressaca e acabará com as mortes relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas.

O ‘Alcosynth’, como será chamado, “se transformará na bebida preferida” da geração mais jovem, de acordo com Nutt. Ele disse ao IB Times UK que “em 10 ou 20 anos as sociedades ocidentais não consumirão álcool, exceto em raras ocasiões”.

Uma vez criada, a bebida sintética imitará os efeitos do álcool, sem causar os efeitos colaterais atuais, incluindo as ressacas e os danos sofridos pelos órgãos vitais.

O produto tem como público-alvo pessoas com idades entre 18 e 25 anos, que já bebem menos do que a geração anterior.

A empresa por trás da novidade, Alcarelle, já identificou substâncias que podem ser usadas para produzir a bebida. Eles esperam arrecadar £7 milhões (cerca de R$ 31 milhões) para introduzir o produto no mercado, num futuro bem próximo.


“Por que a única coisa disponível para adultos, numa festa, é algo que faz mal à saúde?” comentou o diretor da Alcarelle, David Orren. “Isso é errado, especialmente quando a ciência pode oferecer uma alternativa maravilhosa”.

Nutt acrescentou que o alcosynth “pode mudar a cultura. Se há menos intoxicação haverá menos violência nas ruas e menos situações desagradáveis nos centros de nossas cidades”.

“Não seria fantástico se conseguíssemos substituir o álcool por algo que praticamente não causasse mortes? Este seria um dos maiores avanços no campo da saúde pública da história do mundo”.

Um brinde a esta possibilidade.




Fonte: Yahoo Brasil

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