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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

José Serra ganhou R$ 52,4 mi de propina, diz delator da Odebrecht

Novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, dia 18/05/2016
O ex-presidente da Odebrecht e delator da Operação Lava Jato Pedro Novis acusou o senador José Serra (PSDB-SP) de receber propina ao longo de dez anos.

Segundo informações do Valor Econômico, Novis afirmou que o tucano recebeu para si ou solicitou para o caixa do PSDB cerca de 52,4 milhões de reais de 2002 a 2012.

Parte desse montante (23,3 milhões de reais), segundo o relator, teria sido uma contrapartida à liberação pelo governo de São Paulo de 170 milhões de reais em créditos devidos à uma empresa do grupo Odebrecht, em 2009. Esse valor teria irrigado a campanha de Serra à presidência em 2010.

Segundo o delator, os outros 29,1 milhões de reais teriam sido requisitados por Serra como caixa dois para as campanhas tucanas em 2002, 2004, 2006, 2008 e 2012.

Ao jornal, o senador negou as acusações e disse que “jamais recebeu qualquer tipo de vantagem indevida de qualquer empresa ou indivíduo, especialmente da Odebrecht”.

Estadão Conteúdo

Novo laudo do IML reafirma que Maluf tem condições de ficar preso na Papuda

22.dez.2017 - Paulo Maluf faz exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal em Brasília
Novo laudo do IML (Instituto Médico Legal) enviado à Justiça do Distrito Federal nesta segunda-feira (8) reafirmou que o presídio da Papuda, em Brasília, tem condições de dar atendimento ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e que, por isso, não há a necessidade de que ele seja transferido para prisão domiciliar.

A informação consta de manifestação do juiz da Vara de Execuções Penais do DF, Bruno Aielo Macacari, enviada ao desembargador do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) que vai julgar um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Maluf.

"Destaco que, em 08/01/2018, acostou-se o laudo da perícia médica do IML, com as respostas aos quesitos formulados pela defesa, no qual se concluiu que o sentenciado está acometido de doenças graves, mas sem indicação de que há algum impedimento ao cumprimento da pena privativa de liberdade recolhido no Centro de Detenção Provisória (CDP), desde que assistido pela equipe médica", diz trecho do ofício enviado ao TJ-DF pelo juiz.

Uol

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