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sábado, 6 de janeiro de 2018

Justiça Federal manda limitar número de presos no regime semiaberto e transferir detentos perigosos

Presos fizeram duas rebeliões na Colônia Agroindustrial em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Presos fizeram duas rebeliões na Colônia Agroindustrial em Aparecida de Goiânia

A Justiça Federal mandou limitar o número de presos na Colônia Agroindustrial do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia após as duas rebeliões na unidade. O documento também determina que os presos considerados perigosos sejam transferidos para presídios federais.
A primeira rebelião na unidade aconteceu na segunda-feira (1º). Nove internos morreram e 14 ficaram feridos. Mais de 200 conseguiram fugir. Destes, 87 ainda não retornaram à unidade. Na noite de quinta-feira (4), presos da Colônia Agroindustrial fizeram uma nova rebelião. A polícia interveio e controlou a situação. Não houve mortos ou feridos, mas um reeducando fugiu.
A Ação Civil Pública, de autoria da Ordem dos Advogados do Brasil, pedia a interdição total da Colônia Agroindustrial devido às “graves violações aos Direitos Humanos tanto dos internos quanto dos servidores”.
O juiz Leão Aparecido, no entanto, determinou na sexta-feira (5) que, em um prazo de 10 dias, o estado limite o número de presos na unidade em no máximo 400 detentos. Além disso, deverá promover a “transferência dos detentos mais perigosos para o sistema penitenciário federal”, além da realização de mutirões para a análise dos processos.
Por fim, a decisão pontua que, em seis meses, o governo deve fazer obras na Colônia Agroindustrial para que o local fique adequado para abrigar os presos do regime semiaberto. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 50 mil.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que vai se manifestar sobre a decisão judicial apenas depois que for notificada.
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Colônia Agroindustrial acolhe presos do regime semiaberto, exclusivamente do sexo masculino. O presídio tem capacidade para 468 pessoas, mas abrigava 1.254 detentos.

Dois são presos com 23 malas de cocaína no Porto de Santos

Malas com cocaína foram localizadas no Porto de Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Malas com cocaína foram localizadas no Porto de Santos

Dois homens foram presos com 23 malas cheias de cocaína, na madrugada deste sábado (6), no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Eles escondiam as sacolas em uma carreta, que trafegava por um terminal portuário.
O monitoramento das autoridades visualizou uma carreta em atividade suspeita em um terminal de contêineres. Equipes da Polícia Federal e da Guarda Portuária localizaram e interceptaram o veículo dentro da empresa.
Os suspeitos estavam na cabine da carreta e fugiram a pé pelo interior do terminal ao serem abordados pelos guardas portuários. A equipe conseguiu deter um dos indivíduos que estava escondido entre os contêineres. O outro também foi encontrado.

Cocaína estava armazenada em bolsas escondidas em carreta no Porto de Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Cocaína estava armazenada em bolsas escondidas em carreta no Porto de Santos

Ao revistar a carreta, os guardas encontraram malas de viagem. De acordo com a Guarda Portuária, dentro das sacolas havia cocaína. Ainda não se sabe se a droga seria levada para dentro de um navio ou se saiu de alguma embarcação.
Equipes da Polícia Federal foram deslocadas até o local e realizaram a apreensão da cocaína. Os agentes pesaram a cocaína nas malas que totalizaram 552 kg de cocaína. A dupla foi presa e um inquérito foi aberto para investigar os envolvidos.

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