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domingo, 7 de janeiro de 2018

Laboratório aumenta em 1400% preço de remédio contra câncer


Advogado da empresa diz que custo da matéria-prima aumentou 30% e que empresa oferece doses menores e mais baratas 
(Foto: iStock)


Um laboratório da Flórida enfrenta um pesadelo midiático desde que a imprensa americana revelou que, após comprar a licença de um velho medicamento contra um agressivo tumor cerebral, a empresa aumentou em 1400% seu preço: de 50 dólares por comprimido para mais de 700.

A NextSource Biotechnology, um laboratório desconhecido com sede em Miami, comprou em 2013 a licença do fármaco lomustina da Bristol-Myers Squibb. Segundo uma investigação do Wall Street Journal publicada em 25 de dezembro, a empresa aumentou o preço do comprimido de 100 miligramas, que era vendido por cerca de 50 dólares, para 768 dólares, comercializando-o nos Estados Unidos com o nome Gleostine.

A patente da lomustina – antes conhecida como CeeNU ou CCNU – expirou, e não tem um equivalente genérico. É um fármaco quimioterapêutico desenvolvido há mais de 40 anos para tratar o glioblastoma, um agressivo tumor cerebral.

A publicação do artigo do WSJ provocou uma onda de acusações de “cobiça corporativa” nas redes sociais e uma carta aberta de uma associação de ativistas democratas do condado de Miami-Dade, que exige uma investigação judicial sobre a NextSource por “especulação de preços e práticas anticompetitivas”.

O advogado da farmacêutica, Joseph DeMaria, disse à AFP que pedirá uma retratação pública e que não descarta denunciar o WSJ e os ativistas por difamação. DeMaria afirmou que a NextSource produz outras doses menores e, portanto, mais econômicas do comprimido.

“É verdade que a companhia tem um comprimido que custa 700 dólares, mas eles não estão te dizendo que o preço médio de todos os comprimidos que a companhia vende é um pouco acima de 400 dólares”, disse. O advogado também argumentou que a empresa deve pagar dois milhões de dólares por ano à agência de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, e que o custo da matéria-prima da lomustina aumentou 30%.

Fonte: AFP

Acusado do tráfico de drogas em Salitre foi morto a tiros esta noite em sua casa


“Junior das Galáxias” foi morto na calçada de sua residência 
(Foto: Reprodução/Redes sociais)

 

Um homicídio foi registrado por volta das 20h30min deste sábado em Salitre se constituindo no primeiro do ano no município e o sétimo na região do Cariri. Francisco Juciê Sudário Júnior, de 32 anos, que era apelidado por “Junior das Galáxias”, estava na calçada de sua residência na Rua Praça 30 de Julho, 104 no Centro da cidade, quando foi surpreendido pelos disparos de arma de fogo.

Segundo testemunhas, dois homens ali chegaram numa moto de cor preta e sem placas quando o garupeiro desceu, rapidamente, e já foi atirando no jovem que respondia procedimentos por tráfico de drogas, lesão corporal e ameaça. A polícia foi avisada e uma patrulha com o Cabo Cesário e os soldados Stêfano e Lopes diligenciou sem êxito o êxito de identificar e prender os acusados.

No ano passado, cinco pessoas foram assassinadas em Salitre ou uma a mais que as quatro de 2016. O último homicídio naquela cidade tinha ocorrido no dia 28 de outubro com o achado do cadáver do agricultor Douglas Sousa Silva, de 25 anos, que residia no Distrito Lagoa dos Crioulos. Ele apresentava um corte no pescoço chegando a ficar quase decapitado e, no dia 8 de novembro, a polícia prendeu o acusado no caso Fernando Rodrigues de Alencar, de 18 anos, naquela localidade.

Por Demontier Tenório///miseria.com.br

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