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sábado, 6 de janeiro de 2018

Morte de crianças em suposto ritual satânico no RS custou R$ 25 mil

Entrada de templo satânico, que fica na Região Metropolitana de Porto Alegre (Foto: Félix Zucco/Agência RBS)
Entrada de templo satânico, que fica na Região Metropolitana de Porto Alegre

A Polícia Civil acredita que uma pessoa pagou R$ 25 mil ao líder de um templo satânico para o sacrifício de duas crianças em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os corpos de um menino e de uma menina, de aproximadamente 8 e 12 anos, respectivamente, foram encontrados em setembro do ano passado. Três pessoas, incluindo o líder da seita, foram presas.
As crianças foram encontradas no bairro Lomba Grande. Os corpos estavam esquartejados, e faltavam partes que foram localizadas dias depois. Os membros estavam dentro de sacos plásticos colocados em caixas de papelão, e foram deixados em uma localidade deserta.
A investigação foi difícil para a polícia, uma vez que exames de DNA não identificaram as crianças junto ao banco de dados. A falta de câmeras de segurança na região também foi um obstáculo para a apuração do caso.
Várias possibilidades eram cogitadas, inclusive a de que as crianças poderiam ser vítimas colaterais de uma disputa relacionada ao tráfico de drogas. No entanto, a ausência da busca por pais ou parentes intrigou a polícia.
Por isso, com base nos novos indícios coletados na investigação, surgiu a hipótese de que o menino e a menina possam ter sido trazidas ou compradas na Argentina.
Os três suspeitos foram presos logo após o Natal, em uma operação, mas a informação foi divulgada no começo desta semana. O líder do templo, que é do Rio Grande do Sul, nega as acusações, mas relata suas práticas satanistas, que já foram até documentadas por meio de canais de televisão paga, de acordo com a polícia.
Além das prisões, foi apreendido no templo satanista farto material que comprova o envolvimento dos suspeitos na morte e esquartejamento das crianças. 

EM TODO O BRASIL - Inspeção passa a ser obrigatória para veículos de qualquer ano de fabricação

Todo carro terá de passar por vistoria a cada dois anos em todo o Brasil, independente do ano de fabricação. A determinação é do Programa de Inspeção Técnica Veicular, que vai entrar em vigor no dia 31 de dezembro de 2019, para todo o País. Estados como o Rio de Janeiro já impõem a obrigatoriedade do procedimento.
Serão observados o estado de conservação, itens e equipamentos obrigatórios e teste de emissão de poluentes e ruídos. Veículos novos terão carência de três anos. Já carros de coleção (placa preta) estarão isentos da exigência.

Ceará - O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) informou que, como toda nova resolução, haverá período para ajustamento, tanto dos órgãos de trânsito quanto dos cidadãos à medida.
O período de orientação aos proprietários não foi informado, assim como o calendário de publicidade da medida. O Detran confirmou, porém, que o novo procedimento será mesmo implantado a partir de 31 de dezembro de 2019.
Valores das taxas cobradas ainda não foram definidos pelo Detran-CE. No Rio de Janeiro, por exemplo, a inspeção é vinculada ao licenciamento veicular anual.

Lei - A resolução foi publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 30 de novembro de 2017. Porém, já era prevista há 20 anos, com o Código de Trânsito Brasileiro, de 23 de setembro de 1997.
A medida pode ter efeitos positivos principalmente ao combater a emissão de poluentes fora dos padrões, além de assegurar critérios de segurança automobilísticos.

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