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quinta-feira, 15 de março de 2018

Homem joga ácido em esposa por ter dado à luz a duas meninas; ele queria um menino



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A jovem Farah, de 25 anos, foi mais uma vítima da violência doméstica e do machismo. Ela teve seu corpo deformado, após o marido, identificado apenas como Siraj, de 32 anos, derramar ácido enquanto ela dormia. As informações são do Hypeness.

Tudo aconteceu após Farah dar à luz a sua segunda filha. O motivo de tamanha violência chega a chocar: o esposo queria que fosse um menino.

Nusrata Jahan, irmã da vítima, revelou os dois já eram casados há cerca de oito anos, mas que a situação começou a sair do controle quando Farah gerou a primeira filha.

Em entrevista ao Daily Mail, a vítima revelou que depois do nascimento da primeira filha, ela passou a ser alvo dos cunhados.

“Era como se eu escolhesse o sexo da criança que gerei”, explicou Farah, acrescentando que além de xingamentos, foi agredida diversas vezes por não ter tido um menino.

Farah revelou ainda, que o assédio foi aumentando com o passar do tempo e que chegou a ser extorquida pelo marido, que exigia uma compensação financeira por não ter um filho homem.

“Quando eu não dava dinheiro para ele, apanhava. Eu estava tentando viver a minha vida, mesmo com a dose diária de tortura”, disse ela, revelando que jamais imaginou que o marido a jogaria ácido.

Após a agressão covarde - que aconteceu no Dia Internacional da Mulher - a jovem foi levada para um hospital de Nova Déli, na índia, com queimaduras nas mãos, rosto e abdômen.


Não há informações sobre o agressor.

Este não foi o primeiro caso de um homem atacando uma mulher com ácido. A Índia é um país onde as mulheres estão constantemente expostas a riscos.

Em 2015, por exemplo, o país asiático passou por uma onda de estupros contra mulheres e crianças, com mais de 2 mil registros apenas na capital Nova Déli.
|Créditos: Hypeness

Tio espanca sobrinha de 14 anos até a morte depois de descobrir namoro com traficante




Um tio espancou até a morte a sobrinha de 14 anos por não concordar com o namoro dela com um rapaz mais velho e supostamente ligado ao tráfico de drogas, em Araraquara, interior de São Paulo, segundo. 
Um tio espancou até a morte a sobrinha de 14 anos por não concordar com o namoro dela com um rapaz mais velho e supostamente ligado ao tráfico de drogas, em Araraquara, interior de São Paulo. 
A agressão aconteceu no sábado, 10, e a estudante Hemilly Brenda Gonçalves de Oliveira morreu na tarde de domingo, 11, na Santa Casa da cidade, onde havia sido internada em estado grave. O acusado do crime, Washington Manoel Gonçalves de Oliveira, de 27 anos, foi preso. 
Ele já havia sido denunciado anteriormente por agressões à própria mãe e à esposa De acordo com a Polícia Civil, a adolescente morava com os avós, no bairro Maria Luiza. O avô, Divino Negretti, contou à polícia que, no sábado, ela saiu com um rapaz e pretendia namorá-lo. O tio, que mora próximo, ficou sabendo e foi à casa, alegando que o rapaz era um traficante, além de ser “muito velho” para ela. Houve discussão e ele passou a agredi-la violentamente. O avô contou que saiu para tirar o carro da garagem e, quando voltou, a adolescente estava caída, desmaiada. Ele levou a neta a uma unidade de pronto atendimento, de onde ela foi transferida para a emergência da Santa Casa. Conforme o hospital, Hemilly apresentava traumatismo craniano e passou por cirurgia, mas não conseguiu se recuperar. A menina morreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. O corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) e era velado na manhã desta segunda-feira, 12, no Velório Municipal. Amigos, colegas de escola, professores e outros parentes estavam inconformados com o assassinato da garota pelo tio. No dia das agressões, policiais militares foram à procura do acusado e o encontraram escondido numa área de mata. O homem tentou resistir, mas foi preso. Ele alegou à polícia que, ao saber que a sobrinha estava namorando uma pessoa de má índole, ele tentou alertá-la, mas houve discussão. Ele disse que apenas a empurrou e a garota, que era franzina, bateu com a cabeça ao cair. A avó da menina, Cleusa de Jesus Oliveira, de 56 anos, que tinha a guarda de Hemilly desde que ela nasceu, contesta essa versão. Ela disse que estava em sua casa com a neta, quando o filho chegou e começou a brigar, alegando que a garota estava namorando um moço mais velho, que seria traficante. “Eu não sei se isso é verdade, ela não tinha me contado, mas o tio sempre teve muito ciúmes dela e foi batendo e jogando ela contra a parede.” Sem conseguir impedir o filho de continuar agredindo Hemilly, ela gritou por socorro e o marido, que estava do lado de fora da casa, acudiu, mas a jovem já estava desmaiada. Cleusa disse que o filho é muito violento. “Quando bebe, ele fica fora de si. Já tinha me batido e agrediu também a esposa dele. Eu consegui colocar ele na cadeia duas vezes, mas ele fica algumas semanas e sai”, disse. O acusado foi autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, qualificado pelo grau de parentesco, motivo fútil e por não dar chance de defesa à vítima. Ele teve a prisão preventiva decretada e foi levado para o anexo de detenção provisória da Penitenciária de Araraquara. Até a tarde desta segunda-feira, ele não tinha constituído advogado. A Secretaria de Educação de Araraquara divulgou nota de pesar e de repúdio pela violência de que a estudante, aluna da Escola Municipal Ruth Cardoso, foi vítima. “Quando ainda reverberam as celebrações do Dia Internacional da Mulher, Araraquara registra o falecimento de Hemilly, vítima da violência que assola milhares de mulheres no nosso país.” No comunicado, divulgado na página oficial da prefeitura em rede social, a Secretaria afirma “repudiar toda e qualquer forma de violência, especialmente contra a mulher, assim como, reafirmar seu compromisso com a urgência de combater e superar esse quadro de violência, através da promoção de ações que consolidem relações mais humanas, de respeito e de paz”. 


 FONTE: Estadão Conteúdo

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