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segunda-feira, 5 de março de 2018

Médico-robô começa a tratar pacientes em ambulatório da China


Máquina é capaz de lembrar diagnósticos e receitas de outros médicos (Foto: Reprodução)

Um robô dotado de inteligência artificial com capacidade para diagnosticar pacientes e dar receitas de acordo com os sintomas começou a “trabalhar” em um ambulatório da província oriental chinesa de Anhui, informa nesta segunda-feira a agência oficial Xinhua.

O chamado “Médico Assistente AI”, desenvolvido pela firma chinesa iFlytek, realiza as práticas no centro médico Shuanggang, da cidade de Hefei, capital provincial. O médico-robô, de aspecto humanoide, grandes olhos azuis e com um permanente sorriso, é capaz de lembrar diagnósticos e receitas de outros médicos que trabalham no centro na hora de tratar seus pacientes, se baseando em passadas experiências.

O robô já havia ganhado fama no ano passado ao se transformar no primeiro do mundo a superar o exame para obter a licenciatura para trabalhar como médico. Apesar de suas boas aptidões, por enquanto um médico de carne e osso terá que confirmar se os diagnósticos deste médico mecânico ou as remédios que prescreveu são ou não os corretos, afirmou a agência Xinhua.

A China é um dos países líderes em pesquisa de inteligência artificial e robótica. Robôs chineses já são usados no país para tarefas até agora pouco convencionais para estas máquinas, como a redação de notícias, a composição de poemas e o cuidado de pessoas, desde crianças em creches até idosos nos asilos.

Fonte: EFE

Ministros do STF contrariam decisão da corte sobre prisão

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo
Ministros do Supremo contrariaram a orientação da maioria dos integrantes da própria corte em pelo menos um quinto dos casos de pessoas condenadas em segunda instância que recorreram ao tribunal para se livrar da prisão nos últimos dois anos.

Análise feita pela Folha em 390 pedidos de habeas corpus examinados pelo STF no período mostra que ministros suspenderam ordens de prisão ou mandaram soltar condenados em 91 casos, equivalentes a 23% do total.

Foram beneficiadas pessoas condenadas por corrupção, tráfico e crimes contra a vida e patrimônio, entre outros.

As decisões foram tomadas individualmente, antes do julgamento dos habeas corpus nas duas turmas em que os integrantes da corte se reúnem. As liminares tiveram efeito imediato e refletem a divisão profunda que a questão das prisões criou no tribunal.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, tem sofrido pressões de colegas para reabrir o debate sobre o assunto. Eles querem que ela submeta ao plenário ações que questionam a legalidade das prisões efetuadas após condenação em tribunais de segundo grau.

Folha de S.Paulo

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