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terça-feira, 20 de março de 2018

Operação prende bispo e padres por desvio de contribuições de fiéis em Goiás

Caifás
Foram presos um bispo e quatro padres, informou a Promotoria.

O Ministério Público de Goiás deflagrou nesta segunda-feira, 19, a Operação Caifás, contra um esquema de desvio de recursos da Cúria - administração central - da Diocese da Igreja Católica de Formosa e paróquias de outras cidades do Estado. Segundo a investigação, os recursos tinham origem em dízimos, doações, taxas como batismo, casamento, entre outras, e de arrecadações festivas de dinheiro de fiéis. Foram presos um bispo e quatro padres, informou a Promotoria.

Ao todo foram cumpridos 13 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão em três municípios simultaneamente, sendo nove de prisão e cinco de busca e apreensão em Formosa; três de prisão e quatro de busca e apreensão em Posse; e um de prisão e um de buscas em Planaltina.

Segundo Ministério Público, "todos os mandados foram expedidos contra lideranças religiosas ou administrativas ligadas à Igreja Católica".

A Operação Caifás tem a coordenação dos promotores de Justiça Fernanda Balbinot e Douglas Chegury e conta com a atuação de mais dez promotores, com apoio do Centro de Inteligência (CI) do MP-GO, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI-MP), além da Polícia Civil e da Polícia Militar.

As investigações se iniciaram após o Ministério Público ter recebido denúncias de fiéis dando conta que os desvios haviam sido iniciados em 2015. O MP apurou as denúncias que culminaram na operação em curso.

Promotores e policiais cumpriram mandados em residências, na cúria da Diocese de Formosa, em paróquias de outras cidades e também em um mosteiro.

Defesa

A reportagem fez contato com a Diocese de Formosa mas não havia recebido resposta até a publicação desta matéria.Com informações do Estadão Conteúdo. 

Gilmar Mendes nega habeas corpus de advogados cearenses que poderia favorecer Lula


O ministro afirmou que a pretensão era "genérica" e não poderia ser colocada em prática porque cada caso teria de ser analisado individualmente.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (19) habeas corpus coletivo, impetrado por advogados cearenses, para impedir a prisão de condenados em segunda instância.

A decisão poderia favorecer diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Na decisão, o ministro afirmou que a pretensão era “genérica” e não poderia ser colocada em prática porque cada caso teria de ser analisado individualmente.

“Seria temerária a concessão da ordem, uma vez que geraria uma potencial quebra de normalidade institucional. Isto porque, ainda que pairem dúvidas acerca da manutenção, ou não, do entendimento desta Corte em relação ao tema, as prisões em tela têm justa causa”, afirmou o ministro. (Via Cearanews7)

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