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terça-feira, 10 de abril de 2018

Juíza impede que comitiva de políticos visitem Lula - Camilo faz parte do grupo

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou o pedido do senador Roberto Requião para que uma comitiva de políticos visitasse o ex-presidente Lula, preso na sede da Polícia Federal da cidade.
Entre os políticos que estão na comitiva que tenta visitar o ex-presidente, está o governador Camilo Santana (PT), que organizou a ida de outros sete governadores do Nordeste para irem prestar solidariedade ao petista.
Além de Camilo Santana (Ceará), estavam na casa de Requião para visitarem Lula os governadores Tião Viana (Acre), Rui Costa (Bahia), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Wellington Dias (Piauí), Flávio Dino (Maranhão), Renan Filho (Alagoas), Jackson Barreto (Sergipe) e Paulo Câmara (Pernambuco).
Na decisão, a juíza citou a ação do juiz federal Sérgio Moro que decretou a prisão de Lula garantindo que o ex-presidente não tenha privilégios na visitação.

MPF diz que coronel Lima arrecadava propina para Temer

Ao aditar denúncia apresentada contra o "quadrilhão do MDB", o Ministério Público Federal afirmou em documento que o coronel aposentado da Polícia Militar João Batista Lima Filho tinha, na suposta organização criminosa, a função de ajudar políticos, em especial o presidente Michel Temer, na arrecadação de propina.

O documento, ao qual o blog teve acesso, foi entregue pelo MPF à Justiça Federal de Brasília e foi aceito nesta segunda-feira (9). Com isso, o coronel Lima, e o advogado José Yunes, ambos amigos próximos de Temer, se tornaram réus por supostamente integrarem uma organização criminosa.

O blog buscava contato com o Palácio do Planalto e o coronel Lima até a última atualização dessa publicação.

Lima chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de ser um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente Temer no caso do decreto de portos.

"Seu papel na organização criminosa era o de auxiliar os demais integrantes do núcleo político na arrecadação da propina, em especial seu líder, Michel Temer, conforme já narrado na peça acusatória", afirma o MPF no documento.

O documento cita relatos de Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, e do operador financeiro Lucio Funaro a respeito do coronel aposentado. Também relembra os documentos relacionados a Temer, encontrados na empresa Argeplan, de propriedade de Lima.

"Tais elementos indicam que João Baptista Lima Filho faz a gestão do recebimento de recursos e doações de campanha para Michel Temer há edécadas e corroboram tudo o quanto exposto acerca das condutas mais recentes do Coronel Lima no âmbito da organização criminosa", diz o Ministério Público. (G1)

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