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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Novas motos para o Batalhão Raio chegam ao Ceará, modelo African Twin, de 1.000 cilindradas

Um contrato no valor de 16,7 milhões, fechado entre o Comando-Geral da Polícia Militar do Ceará (PM-CE) e a indústria Moto Honda da Amazônia Limitada, através de pregão eletrônico (contrato de número 1036881/2018), permitiu que o Estado do Ceará adquirisse motocicletas de altíssima geração – ponta de linha – para renovar a frota do Batalhão de Rondas Intensivas e Ostensivas (BPRaio). Serão 292 novas motos, modelo African Twin, de 1.000 cilindradas, já adquiridas e recebidas pela PM. Cada uma delas no valor de R$ 57.401,00.

As novas motos de altíssimo desempenho e resistência que serão utilizadas no patrulhamento de Fortaleza, da Região Metropolitana e em algumas cidades do interior cearense, foram desenvolvidas através de um projeto histórico da Honda. Foram produzidas após a indústria ter obtido experiência de vitórias numa das mais famosas competições mundiais de veículos off-road, o rali Paris-Dakar, no traiçoeiro deserto do Saara, entre os anos 1986 e 1989, quando os pilotos representantes da marca subiram ao pódio do evento seguidamente.

O altíssimo custo de cada motocicleta (R$ 57.401,00 cada uma), porém, é bem menor que os investimentos que o estado fez no passado ao implantar o, hoje fracassado e extinto, programa de policiamento comunitário Ronda do Quarteirão. Em 2007, o então governador Cid Gomes, anunciou a nova modalidade de segurança e a compra das primeiras 150 caminhonetes modelo Hilux para o patrulhamento da Capital cearense.

Prejuízos ao estado

O governo gastou cerca de R$ 30 milhões com as primeiras 200 caminhonetas e acabou por descobrir (e pagar) cerca de R$ 28,6 mil por semestre pela manutenção de cada uma das viaturas. No edital para as compras dos novos carros para a Polícia havia a exigência de que os veículos fossem dotados de motor a diesel, ar-condicionado, air-bag para motorista e passageiros, tração 4×4, câmbio automático e freios ABS, condições só atendidas pelo veículo da Toyota.


Hoje, com o fim do Ronda do Quarteirão, a maioria das Hilux virou sucata. As mais novas foram reaproveitadas e estão sendo utilizadas pelas patrulhas da Força Tática (FT) de cada batalhão e cada Companhia da Corporação. Foram readesivadas nas cores do novo padrão da PM (preta e branca). E, no ano passado, o governo trocou as caminhonetes por um veículo menor, menos potente. O escolhido foi o modelo Duster, da Renault, no valor de R$ 53 mil em média cada uma.

Já as novas motocicletas do Batalhão Raio, pela robustez e potência, deverão ser a nova ferramenta de enfrentamento ao crime no Ceará. com informações do Ceará News.

Gusttavo Lima deverá ser intimado a pagar R$ 2,5 milhões por adulterar letra de música

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou na última sexta-feira, 6, a conversão em perdas e danos da multa por descumprimento de decisão judicial, na qual proibia o sertanejo Gusttavo Lima de cantar e comercializar a canção “Que Mal Te Fiz Eu”. A informação é do O Povo.

Com isso, o cantor deverá ser intimado a pagar o valor de R$ 2,5 milhões. Caso não faça o pagamento, ele poderá ter seus bens penhorados. Além disso, a juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 6ª Vara Empresarial, determinou o cumprimento de busca e apreensão dos exemplares dos Cds nos quais a canção está presente.

“Prazo de cinco dias, sob pena de prosseguir o feito com o julgamento no estado do processo. Escoando o prazo, certifique o Cartório o cumprimento ou não da determinação e voltem conclusos”, diz um trecho da decisão da juíza.

Tudo começou após a Justiça do Rio de Janeiro proibir, no primeiro semestre de 2017, Gusttavo Lima e a Som Livre de executar, divulgar e comercializar, por meio físico ou eletrônico, a canção que sofreu uma alteração na letra e, que esta, não foi autorizada pelo compositor português Ricardo Landum.

Para o advogado Leonardo Honorato, que está à frente da defesa do compositor, o sertanejo Gusttavo Lima deu maior visibilidade à música. “Ele lançou um single omitindo o nome do compositor, dando a entender que a música seria aparentemente de sua autoria”, destacou o advogado em entrevista ao “Vai, Forrozão!” em abril de 2017.

O “Vai, Forrozão!” entrou em contato com o advogado do sertanejo, Cláudio Bessas, que afirmou que só se pronunciará no auto do processo.

Justiça Rio de Janeiro

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), a música “Que Mal Te Fiz Eu (Diz-me)” foi registrada em outubro de 2008 na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), com sua utilização autorizada sem exclusividade, mas com alerta de que a obra não poderia sofrer nenhum tipo de adaptação, seja na letra ou na melodia.

Segundo o TJRJ, a versão cantada por Gusttavo Lima tem adaptação na letra, deletando a estrofe: “Não entendo porque me desprezas e de mim te afastas, como se eu fosse um pedinte sim”.

Compositor

Em entrevista ao “Vai, Forrozão!” em abril de 2017, o compositor Ricardo Landum afirma que não autorizou nenhuma adaptação. “Eu não permito. É a mesma coisa de ter um filho e alguém tomar de conta dele. Quem manda nos meus filhos sou eu. Me sinto lesado. Nem entrar em contato comigo, eles entraram para perguntar se poderia mudar”, afirma o português.

O autor da obra percebeu a mudança através do YouTube e uma conciliação está marcada para o dia 4 de maio deste ano. “É um processo que já faz um tempo. Gusttavo Lima usufruiu de muito lucro com a música”, ressalta.

Bandas de Forró

Bandas de forró também poderão sofrer medidas judiciais por gravarem a versão modificada da música “Que Mal Te Fiz Eu”. Entre os grupos musicais estão Aviões do Forró, Wesley Safadão, Calcinha Preta, Tayrone Cigano, Léo Magalhães e Simone & Simaria. Ao “Vai, Forrozão!“, o advogado Leonardo Honorato afirmou que tentará um acordo com as bandas. “Se não chegarmos a um acordo, não terei outra opção (ação judicial). Mas volto a dizer, o acordo sempre é a melhor solução. Ação somente em último caso”, destaca.

Confira vídeo

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