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quinta-feira, 17 de maio de 2018

PM é morto a tiros em tentativa de assalto em Botafogo

Cabo da Polícia Militar é morto em tentativa de assalto em Botafogo
Cabo da Polícia Militar é morto em tentativa de assalto em Botafogo

Um cabo da Polícia Militar foi morto a tiros em Botafogo, na Zona Sul, no fim da noite desta quarta-feira. De acordo com informações preliminares obtidas pela PM, ele teria sido vítima de uma tentativa de assalto. Lotado no Centro Integrado de Comando e Controle, a vítima foi identificada como Rafael Silva Estêvão. Ele foi o segundo PM morto em um único dia no município do Rio e é o 49º morto no estado apenas este ano.
Sem uniforme, o PM estava em um Kia Serato, de cor branca. Segundo o relato de testemunhas a policiais, a vítima saía do veículo no momento que foi surpreendida pelos bandidos. Ele tentou se desvencilhar do assaltante, mas um comparsa, também armado, disparou diversas vezes. Rafael foi atingido nas costas e morreu no local.
Não houve troca de tiros, segundo policiais. A arma da vítima estava escondida dentro do carro que ele dirigia, assim como sua carteira de identificação. Nenhum disparo foi deflagrado pela arma do PM. Colegas acreditam que ele tenha saído do veículo para evitar que os bandidos encontrassem a arma e o documento e o identificassem como policial. O caso está sob a investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DH).

DOIS PMS MORTOS EM UM DIA - O cabo não foi o único policial militar morto nesta quarta-feira no Rio. No período da manhã, o sargento Robert Nogueira de Almeida, 42 anos, não resistiu aos ferimentos após ser baleado em Cascadura, na Zona Norte do Rio. Ele tinha acabado de sair de casa e passava de moto quando foi abordado por assaltantes, que também estavam em uma moto.
Na ação, os bandidos encontraram a carteira de identidade funcional do praça e, em seguida, atiraram. Robert morreu no local. O sargento era lotado no Comando de Polícia Pacificadora (CPP) e estava a caminho do trabalho quando foi assassinato. O caso também é investigado pela DH.

Jovem não teria conseguido desbloquear o celular e foi morta por assaltante


A namorada da jovem Soraia Macedo de Lemos, de 17 anos, morta com um tiro na cabeça por não conseguir desbloquear a tela do celular em uma tentativa de assalto, chegou pouco depois das 12h no Instituto Médico Legal (IML) com a mãe de Soraia para fazer o reconhecimento do corpo da jovem.

"Eu estou aqui, levaram meu telefone, mas eu estou aqui. Tiraram a vida de uma pessoa vaidosa, gostava de se cuidar, tinha muitos sonhos pela frente. Ela tinha 17 anos. Levaram o meu telefone, não o dela, mas tiraram a vida dela. Eu ajoelhei, ela virou pra mim caída e só falou 'amor'. Em todo momento ela estava respirando, estava me escutando, mas não respondia", diz Nicole Cespe, namorada de Soraia.

Nicole também afirmou que os dois criminosos que praticaram o assalto ameaçavam as meninas de morte o tempo todo.

“Eles ficavam o tempo todo xingando, dizendo para passar as coisa rápido. Eles ficavam falando que a gente ia morrer, ia morrer, ia morrer. Quando eu vi ela caída, eu comecei a xingar eles. Logo em seguida eu ajoelhei no chão e pedi para ela ficar calma. A última palavra que ela falou foi amor antes de cair. Ela conseguiu falar essa palavra e em seguida caiu no chão”.

Após receber a notícia da morte da filha, a mãe de Soraia passou mal.De acordo com um primo da adolescente, ela teve uma reação física grave, ficou muito nervosa e teve que tomar calmantes.

A mãe da estudante também fez um desabafo em uma rede social falando sobre o impacto da notícia da morte da filha. Soraia foi morta com um tiro na noite de terça-feira (15) na Ilha do Governador, próximo ao Colégio Estadual Professora Marua de Lurdes de Oliveira Tia Lavor, na Rua Sargento João Lopes.

Após pegarem o aparelho, um iPhone, os criminosos ficaram irritados por não conseguirem desbloquear a tela. Um dele, então, atirou na cabeça da jovem. Ela ainda foi levada ao Hospital Municipal Evandro Freire, também na Ilha do Governador, mas não resistiu.

Fonte: G1

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